Bayer 04 Leverkusen 2-4 FC Bayern München: Bayern conquista a dobradinha e põe olho no triplete

     

    A CRÓNICA: MAIS UM JOGO, MAIS UMA VITÓRIA, MAIS UM TÍTULO PARA O BAYERN

    Depois de já se terem encontrado no período pós-Quarentena, Bayer Leverkusen e Bayern de Munique voltavam a entrar em campo, para defrontar-se, menos de um mês depois, mas desta vez com um troféu em disputa.

    Em Berlim, apresentavam-se duas das equipas mais entusiasmantes da Liga Alemã, que prometiam um espetáculo à altura dos acontecimentos. E foi isso que aconteceu.

    Apesar de tudo, e como seria de esperar, o Bayern entrou mandão na partida. Aos 16 minutos já vencia, com um golo de livre de Alaba, à entrada da área, a mostrar ao que vinha o octa(!)campeão alemão. Pouco depois, transição rápida, e mais um golo, desta vez de Gnabry, que permitiu à equipa Bávara ir tranquila para o intervalo.

    Depois do descanso, o Bayern apareceu mais para gerir o resultado e o Bayer à procura de dar a volta ao prejuízo. No entanto, o que se viu foi um frango de Hradecky. Um remate potente de Lewandowski, no qual o guarda-redes encaixa a bola e depois deixa-a passar, só parando dentro da baliza.

    A partir daí, o desfecho estava praticamente selado, apesar do golo do Bayer, que, na altura, fazia o 1-3, ter feito a equipa do Bayern tremer. Mas equipa que não marca… Sofre! E assim foi. Mais um golo do melhor marcador da equipa, Lewandowski, a acabar de vez com as dúvidas que restavam. No final, no período de compensação, ainda houve tempo para mais um golo da equipa de Leverkusen. Já nada fez, a não ser mudar o placard. Um mês depois, o mesmo resultado, a mesma história, 2-4, e mais um troféu para os de Munique.

     

    A FIGURA


    Robert Lewandowski – Quem mais? O homem dos momentos decisivos está de pé quente. Depois de fundamental nas conquistas internas, Lewangoalski aponta agora baterias para o que resta da Liga dos Campeões, onde, certamente, irá ajudar a sua equipa a lutar pelo trono Europeu. Hoje, mais do mesmo. Dois golos (em dois remates à baliza), um troféu e o título de “Man of the Match”. Mais um dia normal na vida do polaco…

     

    O FORA DE JOGO


    A defesa do Leverkusen – Apesar de não haver nenhum que se tenha destacado com mais ênfase do que os outros, a verdade é que a defesa dos farmacêuticos encaixou oito golos, em menos de um mês, nos jogos contra o Bayern. Por muito que tenha feito uma exibição razoável, a verdade é que são números preocupantes para uma equipa deste calibre, apesar da qualidade do oponente. Espera-se muito mais. Talvez se as peças fundamentais da equipa se mantiverem, não poderemos ver no próximo ano um Bayer com uma palavra a dizer na luta pelo título alemão.

     

    ANÁLISE TÁTICA – BAYER LEVERKUSEN 

    Ao contrário da última partida, Peter Bosz apresentou as suas peças num 4-2-3-1, com Havertz a fazer de vagabundo e munido por três jogadores de vertente ofensiva. Com isto tentou não dar referências à defensiva do Bayern e, ao mesmo tempo, apostar na velocidade dos jogadores da frente. No entanto, de nada valeu, pois a equipa, perante adversários desta envergadura, tem de se apresentar mais compacta e com maiores níveis de concentração. Faltas à entrada da área e espaço nas costas não são presentes que se querem dar a equipas como este Bayern. Por isso, apesar de bem pensada, a estratégia ficou aquém no relvado – daí as duas mexidas logo ao intervalo. O jogo equilibrou, mas já era tarde demais. A desvantagem já era “grande”, devido à qualidade do adversário.

     

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Hradecky (5)

    Lars Bender (6)

    Sven Bender (7)

    Tapsoba (7)

    Wendell (6)

    Aranguiz (6)

    Baumgartlinger (5)

    Leon Bailey (6)

    Amiri (6)

    Moussa Diaby (5)

    Kai Havertz (7)

    SUBS UTILIZADOS

    Bellarabi (6)

    Demirbay (7)

    Volland (5)

     Weiser (-)

     

    ANÁLISE TÁTICA – FC BAYERN MÜNCHEN

    A equipa de Hans-Dieter Flick apresentou-se exatamente com o mesmo 11 de há um mês atrás. Ao seu estilo, dispôs os seus jogadores num 4-2-3-1 que joga em posse de bola, constrói em todo o comprimento do campo (incluindo através de Neuer) e aproveita a velocidade e qualidade dos seus executantes. Flick não abandona os seus princípios, seja qual for o adversário, e isso está a dar frutos. Veremos agora o que será capaz de fazer, este Bayern, no maior palco do Mundo.

     

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

     Manuel Neuer (6)

    Pavard (6)

    Boateng (7)

    Alaba (7)

    Davies (5)

    Kimmich (8)

    Goretzka (7)

    Coman (7)

    Müller (7)

    Gnabry (8)

    Lewandowski (9)

    SUBS UTILIZADOS 

    Perisic (7)

    Lucas Hernandéz (6)

    Thiago Alcantara (-)

    Coutinho (-)

    Artigo revisto

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    Diogo Teixeira
    Diogo Teixeirahttp://www.bolanarede.pt
    Finalista do curso de Gestão, Diogo encontra no futebol a sua verdadeira paixão. Devido a esta, lê diariamente dezenas de artigos sobre esta modalidade, na mais variada imprensa nacional e internacional. Aliando isto com o seu gosto pela correção de erros ortográficos e gramaticais, decidiu passar para "o outro lado" e começar a não só ler, mas também a ajudar na produção de artigos desportivos. O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.