Frente ao 1. FC Union Berlim, o SC Braga tinha uma oportunidade de ouro para garantir a continuidade nas competições europeias e, por isso, entrou a todo o gás.
Com Ricardo Horta e Álvaro Djaló a servirem Banza, cedo se percebeu que o objetivo dos bracarenses seria chegar à vantagem o mais rapidamente possível. Contudo, as mãos de Ronnow e a falta de precisão dos avançados da equipa da casa fizeram arrastar o 0-0.
O pior viria por volta da meia hora de jogo com a expulsão de Niakaté. Mesmo com menos um, o técnico Artur Jorge decidiu não abdicar de nenhum avançado para recompor o eixo da defesa, num claro sinal de apostar tudo pelos três pontos.
A jogar com dez, o Braga continuou a ter mais bola, mas os espaços nas costas da defesa eram difíceis de tapar perante a velocidade e frieza alemãs. Assim, se explica o golo de Gosens à beira do intervalo.
No entanto, o Braga não foi abaixo no início da segunda parte e entrou a todo o gás. Aos 51’, aconteceu o momento de maior felicidade no Estádio Municipal de Braga, com o passe de Ricardo Horta a descobrir Álvaro Djaló para restabelecer a igualdade.
Pensar-se-ia que o Sporting Clube de Braga poderia conseguir outra reviravolta frente ao Union Berlim. Contudo, as substituições acabaram por serem bem mais positivas nos alemães do que nos minhotos e o clima de frio entrou também no ritmo de jogo.
Um empate que acaba por saber a pouco para o Braga, mas que deixa tudo em aberto e a depender apenas de si na última ronda para seguir em frente na Liga dos Campeões, perante a derrota do Nápoles em Madrid. “Só” tem de ganhar por dois ou mais golos de diferença em Itália, ou seja, tem de ser uma noite épica, algo que o SC Braga já conseguiu noutras ocasiões.
BnR NA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA
Não foi possível colocar questões a nenhum dos treinadores.
Nenad Bjelica (Union Berlin):
“A nossa estrutura defensiva foi sólida”.
“Havia vários jogadores já não jogavam algum tempo e optámos por um a estratégia defensiva”.
Artur Jorge (SC Braga):
“Estou convencido que (ganharíamos os três pontos) tendo em conta o que foi o desempenho mesmo com dez homens”.
“Pelo contexto que tivemos foi importante não perder o jogo”.