Liga dos Campeões: A sorte procura-se

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    Sorte, nuns oitavos de final da Liga dos Campeões, é uma palavra muito relativa. Entre os adversários de SL Benfica e FC Porto, havia aqueles que recolhiam unanimidade de preferência entre os adeptos como o Leicester (no caso exclusivo dos encarnados) ou o Mónaco, mas ninguém consegue um primeiro lugar numa fase de grupos de Champions por acaso e ambas as equipas em questão deram provas do seu valor no passado fim-de-semana – os franceses, o orientados por Leonardo Jardim, foram a Bordéus, campo sempre difícil, vencer por 4-0 e os ingleses derrotaram, em casa, o Manchester City de Guardiola, por claros 4-2 (aos 20 minutos o resultado era 3-0).

    Sabia-se, portanto, de antemão que, independentemente das equipas que calhassem em “sorte” às cores lusas, a tarefa seria sempre complicada, até porque a segunda mão da eliminatória iria sempre ser disputada em terreno alheio. A probabilidade de calhar o adversário preferido para qualquer adepto era de 1 em 7 (excluindo-se, portanto, os líderes dos respectivos grupos), a dificuldade de o superar era de um 1 em… 1.

    Quando o Dortmund calhou ao SL Benfica e a Juventus ao FC Porto (ter-se-á lembrado a final da Liga dos Campões de 1997, disputada entre germânicos e transalpinos, vencida pelos primeiros com Paulo Sousa no onze), ninguém terá esperado facilidades. Mas a hora não era de lamentos. Os alemães já tinham enfrentado o Sporting CP na fase de grupos, e os leões bateram-se bem, os italianos tinham aparecido no caminho do SL Benfica há dois anos atrás (com Pirlo, Tevéz e Pogba incluídos, embora sem Dybala ou Higuaín) e tinham sido derrotados.

    Para além disto, existe a plena noção de que o mercado de Janeiro se vai meter no meio e que até à data dos jogos muita coisa pode mudar na forma e nas lesões das respectivas equipas. Para já, porém, convém analisar a realidade presente de ambos os conjuntos.

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    Pedro Machado
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    Enquanto a França se sagrava campeã do mundo de futebol em casa, o pequeno Pedro já devorava as letras dos jornais desportivos nacionais, começando a nascer dentro dele duas paixões, o futebol e a escrita, que ainda não cessaram de crescer.                                                                                                                                                 O Pedro não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.