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As substituições de Luis Enrique e de Zidane

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Na época passada, dia 17 de abril, o FC Barcelona perdeu em casa, frente ao Valencia CF, por 1-2. Mais estranho que isso foi o facto de o Barcelona não ter feito qualquer substituição durante o jogo, mesmo estando em desvantagem desde o minuto 26. Mais estranho ainda foi constatar que Luis Enrique nem sequer colocou jogadores a aquecer.

É que o onze inicial do Barcelona é tão forte que o treinador pouco pode fazer para mexer na equipa durante o jogo. Os três da frente – Messi, Suárez e Neymar – são insubstituíveis quer estejam a jogar bem ou mal, porque nunca se sabe o que poderão inventar no lance seguinte. Iniesta é insubstituível porque nunca joga mal. Busquets é insubstituível não por estatuto, mas porque não há ninguém que desempenhe tão bem aquele papel no Barça (e, talvez, no mundo). Assim, quando Luis Enrique queria mudar alguma coisa no jogo só podia trocar Rakitic ou… os laterais.

Este ano, o Barcelona investiu bastante no defeso, contratando Umtiti, Digne, André Gomes, Denis Suárez e Paco Alcácer. Estes jogadores vieram todos com o objetivo de salvaguardar o futuro (têm todos entre 22 e 23 anos) e dar maior profundidade ao plantel uma vez que, à exceção de Umtiti, nenhum parece ter grandes hipóteses de ser titular. Estas novas opções permitirão a Luis Enrique fazer mais rotações e dar algum descanso às principais estrelas. Por exemplo, na semana passada, quando o Barça já vencia o Leganés por 0-4, Luis Suárez foi substituído, algo que em toda a época passada só aconteceu uma vez e por lesão, na final da Taça, frente ao Sevilha.

Suárez foi substituído contra o Leganés. Algo muito raro Fonte: FC Barcelona
Suárez foi substituído contra o Leganés. Algo muito raro
Fonte: FC Barcelona

Mas o “problema” nos jogos importantes mantém-se. Quarta-feira, frente ao Atlético, Luis Enrique foi forçado a fazer duas substituições, devido aos problemas físicos de Busquets e Messi. No entanto, a terceira substituição ficou por fazer, apesar de o Barcelona não ter sido capaz de ameaçar seriamente a baliza de Oblak nos últimos 25 minutos de jogo, já depois de ter sofrido o empate.

Claro que é necessário colocar aspas quando nos referimos a este “problema”, que basicamente consiste em ter um onze tão forte que não há suplentes que acrescentem muito mais. Mas, deste ponto de vista, o Real Madrid tem vantagem. Quando perdia com o Sporting, Zidane tirou Kroos, Bale e Benzema, lançando James, Lucas Vázquez e Morata. Não é que estes três jogadores sejam melhores do que os habituais titulares, mas Zidane conseguiu mexer com o jogo a partir do banco. Isso é algo que Luis Enrique não consegue nunca, desde logo porque nunca pode substituir ninguém da frente durante um jogo importante ou difícil.

Eduardo Botelho
Eduardo Botelhohttp://www.bolanarede.pt
Se os passes de letra existissem literalmente, o Eduardo talvez tivesse dado jogador de futebol. Assim, limita-se às reviengas literárias. A viver em Barcelona, tem vista privilegiada para a melhor liga do mundo.                                                                                                                                                 O Eduardo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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