FC Barcelona
A época pós-humilhação na Champions pelo Bayern tinha tudo para correr mal. A novela do “sai não sai” entre Messi e o Barça deixava antever que não seria uma temporada fácil. Ronald Koeman chegou para tentar arrumar a casa, venceu uma Copa do Rey e teve o mérito de lançar vários jovens na equipa, à cabeça Pedri. E conseguiu fazer aparecer um Dembélé mais próximo daquilo que já o vimos fazer. Mas tudo isto, apesar de não ser pouco, não chega para um clube com a dimensão do Barcelona.
↑ Pedri: começou a época ainda com 17 anos, mas com um perfume que não engana. Não foi formado em La Masia, mas podia. Tem o ADN Barça, tem toques de Iniesta e de Xavi juntos, mas com uma personalidade futebolística tão própria que afasta quaisquer tentativas de comparação. Ele é Pedri. E aos 18 anos vai representar Espanha no Euro 2020.
↓ Pjanic: a chegada a Camp Nou dividiu opiniões, mas nunca pensei que pudesse correr tão mal. Sinceramente, achei que a qualidade aliada à experiência podiam fazer bósnio um reforço importante. Jogou 620 minutos na LaLiga e isso já quer dizer muito. Uma desilusão. Uma nota para Francisco Trincão: acelerar processos nunca foi a melhor opção para os jovens talentos. Porque nem todos são como Pedri.