Pichichis & Taconazos #9: Rayo e Girona, quem sobe à LaLiga?

    O “Pichichis & Taconazos” é um espaço dedicado à LaLiga, um campeonato pelo qual Pedro Castelo se apaixonou.

    Começa este sábado a disputar-se a final do playoff da Liga SmartBank, o segundo escalão do futebol espanhol. Rayo e Girona são os finalistas, depois de terem ultrapassado, respetivamente, Leganés e Almería.

    Concluídas as 42 jornadas deste exigente campeonato, Espanyol e Mallorca carimbaram desde logo o regresso à LaLiga após a descida na época passada. Sabadell, Logroñés, Castellón e Albacete desceram à II B.

    Das quatro equipas apuradas, o Leganés era apontado com o principal favorito, até porque tinha acabado o campeonato em grande forma, sem qualquer derrota nas últimas oito jornadas e com Asier Garitano em grande plano no banco depois de substituir Jose Luis Martí. O técnico, que tinha sido responsável pela histórica subida do Leganés na primeira passagem pelo clube, afirmou aquando da sua chegada a meio desta época que “na segunda liga, só treinaria o Leganés”.  E assim foi. Mas desta vez sem o desfecho desejado. O Rayo acabou com o sonho do Lega igualar o feito dos dois primeiros classificados e passar apenas uma época na segunda depois da descida. Continua viva a tradição do terceiro classificado não conseguir subir.

    O projeto milionário do Almería continua sem conseguir o principal objetivo: chegar à LaLiga. José Gomes deu lugar a Rubi já na reta final do campeonato, mas o Girona foi uma equipa mais compacta e eficaz no conjunto das duas mãos da meia-final. Mesmo com um grande ponta de lança, Umar Sadiq, terceiro melhor marcador do campeonato com 20 golos, a equipa não foi capaz de contrariar a irregularidade que apresentou durante a época, nomeadamente na segunda metade da competição.

    Rayo e Girona lutam pela subida à LaLiga

     Este sábado arranca a final. A primeira mão joga-se em Madrid, no bairro de Vallecas. A segunda no Municipal de Montilivi, na Catalunha, a 20 de Junho. Ambos os jogos são transmitidos pela Eleven.

    Pelo que pude observar nos jogos das meia-finais (narrei três desses quatro encontros), a capacidade coletiva do Girona leva-me a indicar os catalães como favoritos. Bem orientado por Francisco Rodriguez, um técnico que já tinha deixado boa imagem no “quase milagre” que tentou fazer no Huesca há duas épocas, este Girona apresenta uma organização defensiva que merece destaque, com alguns três nomes que gostaria de destacar: o experiente central Juanpe, a revelação uruguaia Santiago Bueno (central que passou pela formação do Barcelona) e o jovem lateral Yan Couto (emprestado pelo City).

    O bom desempenho defensivo do Girona fez desta a equipa com menos golos sofridos (36) na fase regular entre as quatro que se apuraram para o playoff. E depois há Stuani: o avançado uruguaio não entrou na lista final da seleção uruguaia que vai disputar a Copa América e é um enorme reforço para o Girona, depois de falhar as meias-finais devido a lesão. Se bem que este ano ficou longe dos números habituais, com dez golos marcados, Stuani vai agora defrontar a sua vítima preferida em Espanha: já marcou 12 vezes à equipa madrilena.

    Quanto ao Rayo Vallecano, a equipa do basco Andoni Iraola, antigo defesa do Athletic, que já na época passada tinha dado nas vistas à frente do Mirandés, chegou com alguma surpresa a esta final. Sofreu até à última na fase regular e perdeu em casa com o Lugo na derradeira jornada, mas beneficiou do facto do Gijón também ter perdido com o Almería. Depois defrontou o favorito Leganés, mas a vitória por 3-0 na primeira mão permitiu chegar a esta fase decisiva. Sem jogar muito mais que o adversário, conseguiu desbloquear o jogo e depois contou com um português em destaque: Bebé entrou aos 65 minutos e bisou na partida.

    A segunda mão foi bem gerida e a equipa chega com mérito a esta final. Num plantem sem grandes estrelas, o argentino Óscar Trejo é o comandante das tropas, o homem que a qualquer momento pode inventar um lance de golo. Bebé é sempre um perigo para os adversários pela velocidade e capacidade de remate. Mas permitam-me destacar alguém que venho a destacar há três temporadas: Santi Comesaña, um médio centro formado em escalões secundários e que chegou muito jovem ao Rayo, na altura para a equipa B, mas que já esteve com a equipa na última passagem pela LaLiga. Combativo, equilibrador, tem capacidade de chegada à área contrária e é muito regular: já leva 41 jogos realizados esta época.

    Que venham esta final. Este domingo estarei na narração da primeira mão, com os comentários do Óscar Botelho, no canal 1 da Eleven (20h). Depois, virão as merecidas férias. Que suba o melhor. A LaLiga está já ali.

    Artigo de opinião de Pedro Castelo,
    narrador ELEVEN


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