A hegemonia sevilhana pode ser colocada em causa num contexto nunca antes visto na história de futebol, ir-se-á disputar a final da Liga Europa nesta sexta-feira, às 20h. As equipas que se irão defrontar em Colónia são o Sevilha e o Inter de Milão, duas equipas com história e tradição na competição.
A equipa da Andaluzia é nada menos que o clube mais vencedor na competição, com cinco troféus conquistados, dois deles ainda no formato de Taça UEFA em 2005/2006 e 2006/2007, e os restantes três foram conquistados já no formato actual de forma consecutiva nas temporadas 2013/2014, 2014/2015 e 2015/2016. Já o clube nerazzuri, conquistou três edições da Taça UEFA, todas elas nos anos 90 (década de ouro do futebol italiano), nas temporadas 1990/1991, 1993/1994 e 1997/1998.
Depois de ter conquistado o troféu pela última vez na época 15/16, o Sevilha só retornaria à competição em 18/19, onde seria eliminado nos oitavos-de-final da competição pelos checos do Slavia de Praga. Já o Inter de Milão, regressa a uma final europeia dez anos após conquistar a Champions sob o comando técnico de José Mourinho.
Após essa conquista, o clube nerazzurri teve uma década com prestações discretas nas competições europeias, regressou às grandes decisões nesta temporada com Antonio Conte ao leme. Relegado da fase de grupos da Champions, o Inter de Milão, tendo na Liga Europa eliminado o Ludogorets, Getafe, Bayer Leverkusen e Shakthar Donetsk até chegar à final.
Já o Sevilha, terminaria em primeiro lugar do Grupo A, à frente do Qarabag, APOEL Nicosia e Dudelange. Depois, na fase a eliminar, deixaria pelo caminho o Cluj, a AS Roma, o Wolverhampton e o Manchester United.
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— Sevilla FC (@SevillaFC_ENG) August 17, 2020
No Inter de Milão, o principal destaque tem sido a dupla atacante composta por Lautaro Martínez e Romelu Lukaku. A dupla soma oito golos marcados nos cinco jogos realizados na Liga Europa e tem causado o terror nas defesas adversárias. Para além de Lukaku, outros jogadores oriundos da Premier League têm relançado a carreira nas mãos de Antonio Conte, tais como Ashley Young, Christian Eriksen e Alexis Sanchez. Lá atrás, a defesa está bem segura com a experiência de Samir Handanovic, Diego Godín e Stefan de Vrij.
Já no Sevilha, o destaque vai para a grande profundidade no ataque, com jogadores como Lucas Ocampos, Suso, Munir El-Haddadi e Munas Dabbur. No meio-campo, Éver Banega tem realizado uma das melhores épocas da sua carreira, enquanto na defesa, Jules Koundé e Diego Carlos formam uma dupla muito sólida e, na esquerda, Sergio Reguilón tem sido uma das revelações da temporada.
O treinador Julen Lopetegui tem conseguido relançar a carreira em terras andaluzes, depois da experiência fracassada no Real Madrid, tendo aqui a oportunidade de conquistar o seu primeiro troféu a nível de clubes. Já Antonio Conte, tem a oportunidade de conquistar o seu primeiro título europeu, depois de cair aos pés do Benfica nas meias-finais da competição em 13/14.
Certamente que será uma final bem entretida aquela que será disputada em Colónia. Na sexta-feira à noite, saberemos se o Sevilha aumenta o seu domínio na competição, ou se vê o Internazionale aproximar-se.
Artigo revisto por Joana Mendes