Rangers FC 3-1 SC Braga: Gverreiros caíram perante estes “Power” Rangers

A CRÓNICA: SE COM 11 ESTAVA DIFÍCIL…

Da primeira mão para a segunda pareciam duas equipas completamente diferentes. Se o Rangers FC apareceu transfigurado pela positiva, com uma força ofensiva admirável, o SC Braga apareceu muito apático na primeira parte, e foi respondendo com o decorrer do jogo. Mesmo em inferioridade numérica os arsenalistas não desistiram, e só caíram no prolongamento no adeus à Europa.

O SC Braga deve ter chegado atordoado aos balneários, no intervalo, face à avalanche escocesa nos primeiros 45 minutos. Ainda alguns entravam no estádio, e Tavernier empatava a eliminatória aos dois minutos, naquele que foi o primeiro lance da defesa bracarense aos papéis.

Ainda alguns procuravam o lugar, e Roofe cabeceou para o 2-0, que acabou por ser anulado por mão na bola no decorrer da jogada. Com a eliminatória em igualdade, foram sempre os escoceses a procurar a vantagem. Se pela direita os ataques de Kent e Barisic pareciam um inferno para os Gverreiros do Minho, pela esquerda Tavernier ia causando alguns calafrios.

As bolas continuavam a chegar à área arsenalista, e aos 32´ Roofe fez o mais difícil, acertar na trave com a baliza quase escancarada. Ora pela direita, ora pela esquerda, ora pelo meio, o SC Braga não conseguia pôr travão ao Rangers, nem conseguia passar o meio-campo com bola controlada.

Foi perto do descanso que Tormena cometeu penálti e foi expulso. Tavernier não perdoou e fez o segundo tento da partida. O melhor que a turma de Carvalhal conseguiu, até ao intervalo, foi um único remate de fora da área, por parte de Ricardo Horta, que passou longe da baliza.

A segunda parte teve quase o mesmo ascendente, face também à vantagem numérica dos protestantes. A diferença é que as substituições fizeram bem ao SC Braga. Francisco Moura e Vitinha entraram bem, tanto atacar como a defender, com o avançado em destaque pelo número de desarmes que ia conseguindo.

O ataque dos Rangers FC continuou a produzir e Roofe voltou a marcar, e voltou a ser anulado. Já diz o ditado que quem não marca sofre e David Carmo castigou os escoceses. De canto, aos 83´, o central subiu ao segundo andar e reestabeleceu a igualdade na eliminatória, obrigando o jogo a ir a prolongamento.

Nos 30 minutos extra, o SC Braga até deu um ar de sua graça, mas foram os escoceses a adiantarem-se. À terceira é de vez, e Roofe fez o gosto ao pé ao minuto 100, após cruzamento de Aribo. Se já estava complicado para os bracarenses, pior ficou. Aos 105´, Iuri Medeiros foi expulso por protestos.

Na segunda parte do prolongamento, Arfield teve duas perdidas incríveis para o Rangers FC e o jogo acabou mesmo por terminar com o 3-1. Na meia-final os escoceses vão encontrar o RB Leipzig.

A FIGURA

Fonte: Paulo Ladeira/Bola na Rede

Tavernier – O lateral direito fez dois dos três golos na partida e merece destaque pela exibição. Foi na primeira parte uma dor de cabeça para a defesa arsenalista no ataque ao poste esquerdo, na resposta aos (bons) cruzamentos de Kent e Barisic.

Se Tavernier esteve bem atacar, especialmente, no primeiro tempo, esteve igualmente bem a defender. O SC Braga teve muitas dificuldades em explorar, sobretudo, o lado direito da defesa escocesa.

O FORA DE JOGO

Fonte: Paulo Ladeira/Bola na Rede

Tormena – Podíamos colocar aqui quase toda a defesa do SC Braga, mas Tormena piorou a situação. O jogador teve dificuldade a sair, como toda a equipa, e esteve desastroso na defesa. Apesar da sua envergadura, teve muita dificuldade a responder às solicitações aéreas e depois comete um erro colossal.

Depois da má abordagem no lance, ao perder as costas para Roofe, o central teve uma decisão sem explicação. Tormena cometeu penálti, de forma infantil, o que permitiu o 2-0 e deixou o SC Braga a jogar com dez.

ANÁLISE TÁTICA – RANGERS FC

O Rangers FC apresentou-se em 4-2-3-1, desta feita com Ramsey a jogar nas costas do avançado, mostrando que queria um futebol mais ofensivo e melhor decisão no último terço. A equipa pressionou alto a saída da bola e tentou, através da superioridade no miolo, que o SC Braga lateralizasse o seu jogo.

A nível ofensivo, os escoceses tentaram aproveitar os homens rápidos da frente, explorar a asa direita do adversário, jogar com alguma indecisão que Fabiano mostrou no início do jogo, e tentou jogar na profundidade, com muitas chegadas á área, e a explorar o jogo aéreo a partir de cruzamentos.

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

McGregor (5)

Tavernier (8)

Bassey (8)

Goldson (7)

Barisic (8)

Lundstram (7)

Ramsey(7)

Ryan Jack (7)

Kent (8)

Aribo (8)

Roofe (8)

SUBS UTILIZADOS

Wright (5)

Kamara (5)

Balogun (4)

Arfield (2)

Sakala (5)

ANÁLISE TÁTICA – SC BRAGA

O SC Braga apresentou-se com um 4-4-2, não muito claro, que rapidamente se desdobrou num 5-3-2, com Fabiano assumir as despesas da lateral direita. Tormena assumiu o lado esquerdo da defesa, sendo que na linha de cinco era Rodrigo Gomes quem mais ficava encostado à linha lateral. Carlos Carvalhal tentou reforçar o miolo com André Castro, para fazer frente aos cinco médios do adversário.

Os bracarenses tentaram sempre que possível pressionar a saída da bola do adversário com um bloco alto. A atacar, o SC Braga procurou um futebol apoiado. Em momento ofensivo a equipa bracarense, com a projeção de Fabiano, acabava muitas vezes por se apresentar em 3-5-2.

Com a expulsão, o SC Braga ficou com três centrais (Fabiano, Paulo Oliveira e Carmo). Na linha, Rodrigo Gomes assumiu a direita e Francisco Moura jogou pela esquerda.

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Matheus (6)

Fabiano (4)

Tormena (1)

David Carmo (6)

Paulo Oliveira (4)

Al Musrati (5)

André Horta (3)

Rodrigo Gomes (3)

André Castro (5)

Abel Ruiz (2)

Ricardo Horta (4)

SUBS UTILIZADOS

Francisco Moura (6)

Vitinha (6)

Iuri Medeiros (2)

Lucas Mineiro (5)

Gorby (-)

Falé (-)

João Pedro Gonçalves
João Pedro Gonçalveshttp://www.bolanarede.pt
Quem conhece o João sabe que a bola já faz parte dele. A paixão pelo desporto levou-o até à Universidade do Minho para estudar Ciências da Comunicação. Tem o sonho de fazer jornalismo desportivo e viver todos os estádios.

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