SC Braga 2-1 Malmö FF: Três pontos com sabor a derrota

    A CRÓNICA: CONTROLO DO JOGO NÃO CHEGA PARA A LIGA EUROPA

    À entrada para a última jornada do grupo D da Liga Europa apenas o segundo e o terceiro lugar estão em dúvida. São disputados pelo Sporting Clube de Braga de pelo Union Berlim. O Braga entra em campo, contra o Malmö Fotbollförening, a saber que apenas a vitória interessa, mas, mesmo que ganhe, a passagem aos Playoffs da próxima fase da Liga Europa pode ser negada pelo Union Berlim. Em caso de vitória alemã na Bélgica, onde disputou o seu jogo, ou por diferença de golos, uma vez que o confronto direto entre as duas equipas dá empate.

    Ao contrário do esperado, o Braga entrou em campo um pouco lento. Os primeiros dez minutos do jogo serviu para as equipas se estudarem e o jogo manteve-se morno. O Primeiro remate à baliza surge vindo do Braga, ao minuto 13, por parte de Castro. Grande remate de fora de área para boa defesa do guarda-redes internacional sueco. Após esta primeira incursão ofensiva, o Braga, começou a dominar o jogo na metade defensiva do campo do adversário. As ocasiões foram-se acumulando, muitas vezes, com ações de Banza dentro de área. O ponta de lança francês procurava voltar aos golos.

    O Malmö, já fora das competições europeias e com a temporada a acabar, remeteu-se às tarefas defensivas na primeira parte. As tentativas bracarenses somavam-se e, eventualmente, um alívio deficiente por parte da defesa sueca, num lance um pouco atípico, resulta num ressalto nas costas de Larsson, que vai parar aos pés de Ricardo Horta. O internacional português, com alguma sorte à mistura, coloca a bola no fundo das redes dos suecos ao minuto 36.

    O Braga acaba por controlar completamente a primeira parte, após um início mais calmo. A equipa da pedreira cumpriu bem o seu trabalho e acabou os primeiros 45 minutos com 61% de posse de bola e nenhum remate sofrido à baliza contra cinco enviados.

     Os primeiros cinco minutos dos segundos 45 foram a melhor altura da equipa sueca no jogo. O Malmö conseguiu por três vezes criar perigo na grande área minhota. Podemos observar uma intervenção de alto nível de Matheus. Pouco tempo depois, aos 54 minutos, o jovem recém-entrado, Álvaro Djaló, depois de um grande trabalho dentro de área, colocou a bola rasteira colada ao poste mais distante. O 2-0 do Braga trouxe claramente calma ao jogo, arrefecendo a partida.

    Num momento um pouco contracorrente, numa altura em que o Braga poderia ter aumentado a vantagem, os suecos conseguem, graças a um contra-ataque marcar um golo ao minuto 77. Surge por Sejdiu, que tinha entrado na partida durante a segunda parte. Houve ainda uma bola à barra por parte de Lainez e uma ao poste por Thelin. Apesar disto, o Braga nunca perdeu o controlo do jogo.

    Após o apito final, a vitória do Union Berlim na Bélgica, envia os arsenalistas para a liga conferência. Não houve sabor a vitória no palato de Artur Jorge.

     

    A FIGURA

    Johan Dahlin – O experiente guarda-redes de 36 anos, internacional sueco, apesar da derrota da sua equipa, fez uma exibição de ocupar totalmente a baliza. Por diversas vezes foi chamado a corresponder às expetativas e sempre com bastante elegância, segurando a sua equipa na tentativa de discussão de resultado. Foi o responsável pelo curto resultado obtido pelo Braga, num jogo onde o resultado poderia ter sido muito mais dilatado. O atleta acabou a partida com umas impressionantes 11 defesas realizadas.

     

    O FORA DE JOGO

    Simon Banza – O ponta de lança francês não fez necessariamente um mau jogo e trabalhou bastante na frente de ataque dos arsenalistas, mas, não consegue apresentar o nível exibicional que demonstrou no começo da temporada. Bastantes vezes, demonstrou grande ânsia dentro da área adversária com algumas más resseções e decisões um pouco apressadas em ataques que poderiam ter apresentado outro tipo de perigo. Ficou um pouco aquém do que, o próprio sabe que, consegue realizar.

     

    ANÁLISE TÁTICA – SC BRAGA

    Os “Guerreiros do Minho” entraram no relvado organizados num 4-4-2, já característico da equipa de Artur Jorge. A equipa do técnico português apresentou-se com um onze titular um pouco diferente em relação aos últimos jogos. Utilizou Castro na vez de André Horta, o que modificou um pouco o meio-campo arsenalista. Dois jogadores mais posicionais, como Castro e Al Musrati dão outro tipo de controlo no centro do campo, mas menos chegada à área.

    Na segunda parte, na procura do golo, Artur Jorge acabou por abdicar dos dois pontas de lança mais fixos, retirando Abel Ruíz e colocando em campo Djaló, transformando o seu 4-4-2. Djaló deu muito mais velocidade de ataque ao espaço à sua equipa e apoio nas costas de Banza.

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Matheus (6)

    Sequeira (6)

    Oliveira (6)

    Tormena (6)

    Gomez (6)

    Horta (7)

    Castro (7)

    Al Musrati (7)

    Gomes (5)

    Ruiz (6)

    Banza (5)

    SUBS UTILIZADOS

    Ričić (6

    Lainez (6)

    Borja (-)

     

    ANÁLISE TÁTICA – MALMO FF

    Os Suecos entraram na pedreira arrumados num 3-4-3. A escolha habitual do treinador norueguês Åge Hareide. Rapidamente, depois do começo de jogo, a equipa fez descer os seus alas no relvado transformando a sua formação num 5-2-3. O objetivo dos suecos era simples. Atrair o Braga para o seu meio-campo para poder explorar os contra-ataques.

    A equipa sueca conseguiu durante alguns momentos colocar a sua ideia em prática, sempre com uma mentalidade correta em relação à partida, mesmo em desvantagem. A abordagem escolhida inclusive resultou no golo, numa situação de igualdade numérica na frente de ataque.

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Dahlin (8)

    Beijmo (5)

    Hadzikadunic (5)

    Chalus (5)

    Gall (6)

    Rakip (6)

    Larsson (5)

    Rieks (6)

    Turay (5)

    Toivonen (5)

    Christiansen (5)

    SUBS UTILIZADOS

    Sejdiu (7)

    Thelin (5)

    Peña (-)

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