No ecrã, e por entre cânticos de apoio aos Spurs, o marcador assinalava 1-0 para o City, quando Fabregas descobre Diego Costa, que atirou para o fundo das redes de Cláudio Bravo.
Celebrou-se, não fosse o empate o resultado mais desejado por todos aqueles que concorrem com os dois clubes “grandes” de Inglaterra menos respeitados, não se valorizasse no futebol inglês a história de um clube e a maneira como esse clube recheia o respectivo palmarés. Ainda assim, até esses dois, na palavra dos adeptos do Tottenham, são melhores que o Arsenal. Qualquer coisa é melhor que os rivais de North London.
O jogo terminou, o Chelsea bateu o City por 3-1, e embora reconheçam, numa atitude de desportivismo, que o Chelsea foi e tem vindo a ser a melhor equipa, confessaram-me que, a haver um vencedor, que fosse o City, não só por motivos pontuais, mas porque o Chelsea é de Londres, e a rivalidade entre os clubes londrinos, sendo um mais cordial do que aquela entre lisboetas, ainda pesa muito na mente de qualquer adepto de futebol.
Durante o jogo, e já após o louvável minuto de silêncio (e não de palmas) em honra às vítimas do desastre na Colômbia, pude constatar que o ambiente nas bancadas, entre adeptos, é muito familiar, onde se discutem temas do futebol, jogadas passadas, a forma dos jogadores, entre outros, sempre com uma palavra de incentivo ao clube e aos seus jogadores, ainda que se a vontade do adepto seja a de criticar uma acção menos boa do jogador.