A importância de se chamar match day

    No ecrã, e por entre cânticos de apoio aos Spurs, o marcador assinalava 1-0 para o City, quando Fabregas descobre Diego Costa, que atirou para o fundo das redes de Cláudio Bravo.

    Celebrou-se, não fosse o empate o resultado mais desejado por todos aqueles que concorrem com os dois clubes “grandes” de Inglaterra menos respeitados, não se valorizasse no futebol inglês a história de um clube e a maneira como esse clube recheia o respectivo palmarés. Ainda assim, até esses dois, na palavra dos adeptos do Tottenham, são melhores que o Arsenal. Qualquer coisa é melhor que os rivais de North London.

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    O jogo terminou, o Chelsea bateu o City por 3-1, e embora reconheçam, numa atitude de desportivismo, que o Chelsea foi e tem vindo a ser a melhor equipa, confessaram-me que, a haver um vencedor, que fosse o City, não só por motivos pontuais, mas porque o Chelsea é de Londres, e a rivalidade entre os clubes londrinos, sendo um mais cordial do que aquela entre lisboetas, ainda pesa muito na mente de qualquer adepto de futebol.

    Durante o jogo, e já após o louvável minuto de silêncio (e não de palmas) em honra às vítimas do desastre na Colômbia, pude constatar que o ambiente nas bancadas, entre adeptos, é muito familiar, onde se discutem temas do futebol, jogadas passadas, a forma dos jogadores, entre outros, sempre com uma palavra de incentivo ao clube e aos seus jogadores, ainda que se a vontade do adepto seja a de criticar uma acção menos boa do jogador.

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    Frederico De Távora Pedro
    Frederico De Távora Pedrohttp://www.bolanarede.pt
    Licenciado em Direito, é a ver e a analisar futebol que se sente como um peixe na água. O Benfica corre-lhe nas veias, e apaixonou-se por futebol no dia em que ainda criança entrou pela primeira vez na Velhinha Luz. O futebol europeu é o que mais o atrai, sendo em Inglaterra que semana a semana segue o seu campeonato de eleição: a Premier League.                                                                                                                                                 O Frederico não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.