Arsenal FC 0-2 Liverpool FC: “Reds” vencem “Gunners” e mantêm viva a luta pelo título

    A CRÓNICA: UM TRIUNFO QUE VALE MAIS DO QUE APENAS TRÊS PONTOS

    A ronda 27 da Liga Inglesa trouxe jogo grande, com o Arsenal FC a receber o Liverpool FC, num encontro importantíssimo para as contas do título, numa altura em que os reds, em caso de vitória, poderiam encurtar a distância para o Manchester City FC em apenas um ponto, enquanto os gunners procurariam maior conforto no quarto lugar.

    No primeiro tempo, o equilíbrio foi nota dominante entre as duas equipas, apesar da entrada forte do Liverpool, que ameaçou o golo nos minutos iniciais por intermédio de van Dijk, após a conversão de uma bola parada. Ainda assim, e apesar do ligeiro ascendente dos caseiros na partida, as oportunidades de golo escassearam para ambos os lados e o resultado acabaria mesmo empatado aquando da recolha das formações para o balneário.

    A segunda parte começou a um ritmo frenético, com o Liverpool a introduzir a bola na baliza defendida por Ramsdale, mas Mané viu o seu tento invalidado por fora de jogo. Oito minutos volvidos, e Diogo Jota faria o gosto ao pé, abrindo assim o marcador para a equipa visitante, pouco depois de o Arsenal ter nos pés de Odeegard uma grande chance para faturar. Os reds voltariam a faturar, à passagem do minuto 62, desta feita por Firmino, que tinha entrado há pouco tempo no jogo. Com o conforto no marcador, o Liverpool passou a controlar o ritmo da partida.

    Assim, com este resultado, o Liverpool reduz a distância para o Manchester City em apenas um ponto, aproveitando da melhor maneira o deslize dos citizens frente ao Crystal Palace FC e mantendo bem vivas as esperanças de revalidar o título de campeão. Já o Arsenal conserva o quarto lugar da tabela classificativa.

     

    A FIGURA

    Andrew Robertson – O lateral esquerdo do Liverpool foi, na minha ótica, o melhor em campo, tendo realizado uma excelente partida tanto a nível defensivo como ofensivo. Grande exibição do jogador escocês.

     

    O FORA DE JOGO

    Martin Odegaard – Já o médio norueguês dos gunners foi, a meu ver, o elemento a menos em campo, tendo tido pouca influência e eficácia nas ações ofensivas da sua equipa, tendo inclusive, desperdiçado algumas boas chances para fazer golo.

     

    ANÁLISE TÁTICA – ARSENAL FC

    Os comandados de Mikel Arteta alinharam num sistema tático de 4-2-3-1. Com o internacional português Cédric Soares no onze inicial, o Arsenal mostrou personalidade no seu jogo, tentando assumir as rédeas da partida. Conseguiram anular com sucesso as investidas adversárias e foram ganhando confiança à medida que o relógio contava. No segundo tempo, a entrada de rompante do Liverpool abanou a formação londrina, que não mais conseguiu entrar na discussão do encontro.

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Ramsdale (6)

    Soares (6)

    White (6)

    Gabriel (6)

    Tierney (6)

    Partey (7)

    Xhaka (7)

    Saka (6)

    Odegaard (6)

    Martinelli (6)

    Lacazette (6)

    SUBS UTILIZADOS

    Rowe (6)

    Pépé (6)

     Nketiah (6)

     

    ANÁLISE TÁTICA – LIVERPOOL FC

    Já os pupilos de Jürgen Klopp, apresentaram-se no seu habitual dispositivo tático base em 4-3-3, com destaque para as titularidades de Diogo Jota e Luis Díaz na frente de ataque, e a presença de Mohamed Salah no banco de suplentes. Nos primeiros 45 minutos do encontro, o Liverpool mostrou dificuldades na transição ofensiva, face à pressão alta aplicada pelo adversário. No segundo tempo, os visitantes entraram muito bem, e as alterações promovidas por Klopp mostraram ser determinantes, nomeadamente a entrada de Roberto Firmino, que apontou o segundo golo da sua formação.

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Alisson (7)

    Alexander-Arnold (7)

    Matip (6)

    van Dijk (7)

    Robertson (8)

    Henderson (6)

    Fabinho (7)

    Thiago (7)

    Díaz (6)

    Jota (7)

    Mané (6)

    SUBS UTILIZADOS

     Salah (6)

    Firmino (7)

    Jones (-)

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    Pedro Paulo
    Pedro Paulohttp://www.bolanarede.pt
    Licenciado em Comunicação Social, o Pedro procura construir os alicerces de uma futura carreira como jornalista desportivo. Apaixonado por futebol, nunca diz que não a uma boa partida do desporto rei.