A CRÓNICA: TRIUNFO SUADO GARANTE PRESENÇA EUROPEIA
Foi perante um Wembley despido de adeptos que a final da Taça de Inglaterra colocou em confronto dois rivais de Londres, o Chelsea FC e o Arsenal FC, num grande espetáculo de futebol, no qual os gunners levaram a melhor.
Numa primeira parte bem disputada, os blues entraram na partida com a corda toda, abrindo o marcador logo aos seis minutos de jogo, por intermédio de Pulisic, após uma boa jogada coletiva. Ante um maior domínio por parte do Chelsea, Nicolas Pépé introduziu espetacularmente a bola na baliza defendida por Caballero, à passagem do minuto 27, mas o lance foi anulado por fora de jogo. Aubameyang restabeleceu a igualdade no marcador no minuto seguinte, depois da marcação de uma grande penalidade, por falta de Azpillicueta, que, pouco depois, acabaria substituído por lesão.
No início do segundo tempo, o Chelsea voltou a sofrer um duro golpe com nova lesão, desta feita do autor do golo, Christian Pulisic. O nó no marcador foi desfeito ao minuto 67, com Aubameyang a bisar na partida, depois de os gunners aproveitarem um desequilíbrio defensivo por parte da turma de Frank Lampard. Com a expulsão por segundo amarelo de Kovačić pouco depois, o Arsenal passou a controlar o encontro e o resultado não se voltou a alterar até ao apito final.
Com este triunfo, os gunners conquistaram a 14ª Taça de Inglaterra da sua história – é a equipa recordista da competição – e garantiram uma importante presença na fase de grupos da Liga Europa da próxima temporada.
A FIGURA
The coolest man at Wembley ❄️#HeadsUpFACupFinal | @EmiratesFACup pic.twitter.com/0SUpDfbiRT
— 🎗 Arsenal (@Arsenal) August 1, 2020
Pierre-Emerick Aubameyang – O avançado gabonês foi completamente decisivo na partida ao apontar os dois tentos da vitória dos gunners. Destaco ainda a grande exibição de Nicolas Pépé, um dos jogadores mais influentes em campo.
O FORA DE JOGO
Kovacic racing away… ⚡️ #CHEMUN pic.twitter.com/zaYh6ol21Y
— Chelsea FC (@ChelseaFC) February 17, 2020
Mateo Kovačić – Ainda que a expulsão tenha sido algo exagerada, a sua displicência acabou por comprometer o jogo para a sua equipa, hipotecando por completo as hipóteses do Chelsea FC conquistar o troféu.
ANÁLISE TÁTICA – ARSENAL FC
Os comandados de Mikel Arteta apresentaram-se no relvado de Wembley no seu habitual dispositivo base de 3-4-3, que se transformou numa defesa a cinco no processo defensivo e na primeira fase de construção. A formação do norte de Londres apostou muito em passes longos para as costas da defesa blue, à procura do trio de ataque que se manteve sempre muito subido no terreno. A aposta no contra-ataque acabou por ser decisiva.
11 INICIAL E PONTUAÇÕES
Martínez (7)
Holding (6)
Luiz (6)
Tierney (6)
Bellerín (6)
Ceballos (7)
Xhaka (6)
Maitland-Niles (6)
Pépé (8)
Lacazette (6)
Aubameyang (9)
SUBS UTILIZADOS
Nketiah (-)
Sokratis (-)
Kolasinac (-)
ANÁLISE TÁTICA – CHELSEA FC
Frank Lampard também não fez alterações de maior ao sistema tático da sua equipa, apresentando os seus pupilos num 3-4-3. Com as linhas subidas e a apostar na pressão alta, os blues estiveram melhor, mas após a saída de Azpillicueta por lesão, ainda no primeiro tempo, a dinâmica mudou um pouco. Depois da expulsão de Kovačić, a equipa perdeu-se e mostrou-se incapaz de reverter o resultado.
11 INICIAL E PONTUAÇÕES
Caballero (6)
Azpilicueta (5)
Zouma (6)
Rüdiger (6)
James (6)
Jorginho (7)
Kovačić (5)
Alonso (6)
Mount (6)
Giroud (6)
Pulisic (8)
SUBS UTILIZADOS
Christensen (7)
Pedro (6)
Barkley (-)
Hudson-Odoi (-)
Abraham (-)
Artigo revisto por Mariana Plácido