Chelsea FC 2-1 Newcastle United FC: Blues vencem, mas não convencem

    Stamford Bridge recebeu neste final de tarde o último jogo do dia em Inglaterra, em partida a contar para a 22ª jornada, que colocou frente a frente o Chelsea FC e o Newcastle United FC.

    A equipa do Chelsea subiu ao relvado a 13 pontos da liderança e, sendo a conquista da Premier League um objetivo assumido por Mauri Sarri, a vitória no jogo de hoje era crucial. Do outro lado, o Newcastle ocupava uma posição frágil na tabela classificativa, precisando desesperadamente de pontos.

    Os Blues entraram dominantes na partida e a tentar impor o seu já conhecido estilo de jogo ofensivo que privilegia a posse de bola. O Newcastle, que se demorou a encontrar na partida, pagou caro por uma evidente falta de dinâmica e, logo aos nove minutos, viu o Chelsea adiantar-se no marcador através de uma excelente jogada. David Luiz, com um excelente passe longo, descobriu Pedro Rodríguez, que com toda a classe executou um chapéu perfeito sobre Martin Dúbravka.

    À primeira oportunidade que dispôs, o Chelsea colocou-se em vantagem, mas na verdade não conseguiu voltar a criar mais oportunidades dignas de perigo, perdendo-se o jogo num registo físico e de disputa a meio-campo, onde não havia lugar a ataques ou contra-ataques rápidos.

    Os Magpies ameaçaram pela primeira vez à passagem da meia hora de jogo, com Ayoze Pérez, em posição promissora, a falhar o golo da igualdade. Poucos minutos depois, na sequência de um canto, Ritchie cruzou para o coração da área e Clark, livre de marcação, cabeceou ao ângulo direito da baliza de Arrizabalaga.

    Registava-se um 1-1 no marcador, que espelhava um jogo com pouca história, em que ambas as equipas se revelaram eficazes, devendo por isso considerar-se o resultado como justo.

    O Chelsea, que na primeira parte ficou claramente aquém daquilo que é capaz, não conseguiu mostrar uma atitude diferente na segunda parte. Ainda assim, logo nos instantes iniciais do segundo tempo, Pedro Rodríguez ficou próximo de bisar no encontro, mas Martin Dúbravka correspondeu com uma grande defesa.

    Fonte: Premier League

    A equipa de Sarri continuava a tentar, sem ser criteriosa no movimento ofensivo e perante um Eden Hazard completamente desinspirado, era Willian o mais inconformado dos Blues. O internacional brasileiro proporcionou, aos 57 minutos, um grande momento de futebol: após receber a bola no flanco esquerdo, fletiu para dentro e aplicou um belo remate em arco que devolveu a liderança ao Chelsea.

    Para infelicidade de quem acompanhou a partida, o Chelsea não se galvanizou, afundou-se no conformismo e não procurou dilatar a vantagem, por isso registaram-se poucos momentos de interesse na meia hora final. No outro lado do campo, o Newcastle nunca foi capaz de assustar ou “colocar em sentido” a equipa adversária e deixou o tempo esgotar-se, transmitindo a ideia de que não haveria lugar para surpresas e de que o Chelsea ia ganhar tranquilamente a partida.

    O Chelsea somou mais três pontos e mantém a quarta posição. Contudo, foi uma exibição muito pobre por parte dos comandados de Sarri, que desde inicio só apresentaram serviços mínimos, alcançando apenas a vitória graças a um grande momento individual que desbloqueou o jogo.

    ONZES  E SUBSTITUIÇÕES

    Chelsea: Kepa Arrizabalaga, Antonio Rudiger, Marcos Alonso, César Azpilicueta, David Luiz, Jorginho, N’Golo Kanté, Mateo Kovacic (Barkley´63), Eden Hazard (Giroud´87), Pedro Rodríguez ( Hudson-Odoy ´81), Willian

    Newcastle: Martin Dúbravka, Ciaran Clark, Jamaal Lascelles, Matt Ritchie, Florian Lejeune, DeAndre Yedlin (Manquillo´82), Isaac Hayden, Ayoze Pérez (Murphy´82), Christian Atsu, Sean Longstaff, Salomón Rondón

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    Gonçalo Miguel Santos
    Gonçalo Miguel Santoshttp://www.bolanarede.pt
    Ainda era caracterizado com um diminutivo e sentado ao lado do seu pai, já vibrava com o futebol, entusiasmado e de olhos colados na televisão à espera dos golos. O menino cresceu e com o tamanho veio o gosto pela escrita e o seu sentido crítico.                                                                                                                                                 O Gonçalo não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.