O duelo de titãs ingleses

    É já este sábado que a estrada de Anfield vai receber os dois maiores carros de corrida do atual campeonato inglês. Quando o meridiano de Greenwich registar as 17h30, Liverpool e Manchester City sobem ao relvado da fortaleza do clube da cidade dos Beatles para disputar o jogo de maior cartaz da jornada 12 da Premier League.

    Seis são os pontos que separam o primeiro e segundo classificados do por muitos denominado campeonato mais espetacular do mundo. Seguidos de Leicester, Chelsea e Arsenal, Liverpool e Manchester City levam já uma vantagem considerável no que a pontos diz respeito: 31 para o reds, 25 para os citizens.

    Protagonistas de um dos maiores duelos na temporada transata, que se estendeu às competições europeias, as formações lideradas por Klopp e Guardiola pretendem dar continuidade à espetacularidade que caracterizou os mais recentes duelos. E por falar em passado recente, a equipa de Manchester apresenta um ligeiro ascendente em relação ao campeão europeu: nos últimos cinco encontros, duas vitórias para o City, dois empates e uma vitória para o Liverpool. No entanto, se olharmos à história, verificamos que é o Liverpool quem leva vantagem, com 89 vitórias contra 46 do Manchester City.

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    E por falar em estatísticas, nada como destacar as temporadas tremendamente eficazes de Aguero e Mané, que lideram a lista de melhores marcadores das suas equipas com nove e seis golos, respetivamente (James Vardy, recém-eleito jogador do mês de outubro, lidera a lista com dez tentos apontados). Menção honrosa para De Bruyne, que após ter perdido parte da época passada, recuperou a melhor forma e é já o jogador com mais assistências desta edição da Premier League.

    Fonte: Manchester City FC

    Ainda que os recentes duelos nos deixem água na boca para o repasto deste fim-de-semana, é preciso recuar até à época 95/96 para encontrar a maior goleada entre os dois principais candidatos ao título: 6-0 para o Liverpool; mas foi na já distante época de 29/30 que a chapa seis ficou marcada na história destes confrontos, com o City a vergar o Liverpool por 6-1 em pleno Anfield.

    Há quase 30 anos sem conquistar o principal troféu interno, o Liverpool chega a esta partida determinado em recuperar um título que já lhe pertenceu por 18 ocasiões, superado apenas pelo outro Manchester que não o City, com 20. Na máxima força, a turma do alemão mais carismático dos bancos ingleses deve apresentar-se no seu esquema habitual, com Alisson na baliza, o quarteto Alexander-Arnold, van Dijk, Lovren e Robertson na reatagurda, Henderson, Lallana e Wijnaldum no centro e o trio mais temido da atualidade no ataque, composto por Salah, Firmino e Mané. Fabinho e Ox-Chamberlain podem também podem ter uma palavra a dizer na luta por uma vaga no meio-campo deste onze.

    Do lado dos citizens, a certeza de que será o chileno Bravo a defender as redes dos bi-campeões nacionais. Ederson, que saiu lesionado do encontro frente à Atalanta a meio da semana para a Liga dos Campeões não recuperou a tempo deste duelo e é baixa confirmada. A defesa, calcanhar de Aquiles do gigante inglês, deverá ser remendada com o baixar dos médios Fernandinho e Rodri para o eixo; o guarda-redes improvisado Walker e a estrela em ascensão Angeliño ou português João Cancelo deverão ocupar as alas. No meio-campo, De Bruyne e David Silva são senhores e donos de dois dos três lugares, devendo a restante vaga ficar a cargo do alemão de ascendência turca Gundogan. À frente, a principal figura da época, Sterling, deverá ter a companhia de Aguero e Bernardo Silva.

    Que o espetáculo “Come together, right now”.

    Foto de Capa: Liverpool FC

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    Miguel Ferreira de Araújo
    Miguel Ferreira de Araújohttp://www.bolanarede.pt
    Um conjunto de felizes acasos, qual John Cusack, proporcionaram-lhe conciliar a Comunicação e o Jornalismo. Junte-se-lhes o Desporto e estão reunidas as condições para este licenciado em Estudos Portugueses e mestre em Ciências da Comunicação ser um profissional realizado.                                                                                                                                                 O Miguel escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.