Esta manhã, foi anunciada a demissão do técnico português José Mourinho, após um ano e cinco meses no cargo. Através das redes sociais, o Tottenham Hotspur FC revelou também a saída oficial da equipa técnica – João Sacramento, Nuno Santos, Carlos Lalin e Giovanni Cerra. Ryan Mason, antigo médio inglês, é o substituto provisório do “Special one”, no qual assume o comando técnico já hoje ao orientar a sessão de treino.
Agora, qual foi o motivo desta decisão? Existem duas justificações a circular neste momento: a entrada do Tottenham FC na Superliga Europeia ou a série de maus resultados (a nível nacional e internacional). De acordo com Fabrizio Romano (jornalista de grande renome), Mourinho foi demitido pela seu trabalho ineficaz pelos Spurs e nada tem a ver com a polémica Superliga.
Analisando a sua passagem pela formação londrina, identificamos facilmente que a turma de Mourinho se depara de uma fase menos boa. Depois do empate a duas bolas com o Everton FC, o Tottenham HFC ocupa o sétimo lugar com 50 pontos (14V, 8E e 10D), estando assim atrasado na corrida às competições europeias. Na FA Cup, o clube londrino foi eliminado pelo Everton FC na quinta ronda da competição, num jogo que ficará certamente na memória dos adeptos britânicos (Everton 5- 4 Tottenham). A Liga Europa foi o cúmulo, diria eu. Depois de vencer na 1ª mão o GNK Dínamo de Zabreg por 2-0, o clube croata e Mislav Orsic escreveram na história uma reviravolta totalmente inesperada (3-0). Um jogo inesquecível para as duas formações por razões distintas.
The Club can today announce that Jose Mourinho and his coaching staff Joao Sacramento, Nuno Santos, Carlos Lalin and Giovanni Cerra have been relieved of their duties.#THFC ⚪️ #COYS
— Tottenham Hotspur (@SpursOfficial) April 19, 2021
Ao serviço do Tottenham, José Mourinho totalizou 44 vitórias, 19 empates e 23 derrotas em 86 jogos. Desta vez, o “Special One” fez história pela negativa, sendo que foi a primeira vez na sua carreira que deixou um clube de mãos vazias, sem troféus. A meu ver, trata-se de uma ação precipitada e um pouco injusta, a menos de uma semana da final da Taça da Liga de Inglaterra (frente ao Manchester City FC).
Aos 58 anos de idade, este é o terceiro clube da Premier League em que é despedido (Chelsea FC – 2007 e 2015; Manchester United FC – 2018 e Tottenham FC – 2021). A qualificação para a Liga dos Campeões e a conquista de troféus eram dois dos objetivos iniciais do clube para Mourinho. Um deles, é quase certo o seu fracasso e o outro foi impedido cedo de mais.
Agora, a pergunta que se coloca à mesa é: qual é o próximo destino do “Special One”? O futuro é incerto e só o tempo o dirá.