Manchester City FC 2-2 Liverpool FC: Tudo em aberto na luta pelo título

    A CRÓNICA: UM EMPATE COM SABOR A VITÓRIA PARA OS FORASTEIROS

    Anunciado um pouco por todo o mundo como o jogo do título na Liga Inglesa, o Manchester City FC recebeu o Liverpool FC, num duelo de elevadas expetativas, face à diferença de um ponto entre as duas formações na tabela classificativa.

    Com os citizens a partirem como favoritos, apesar da valia elevada de ambas as equipas, foram os caseiros quem entraram melhor na partida, abrindo o marcador logo ao quinto minuto de jogo, depois de um remate de Kevin De Bruyne desviar nas pernas de Matip e trair Alisson, que nada pôde fazer. Com um ritmo estonteante nos minutos iniciais, o Liverpool conseguiu responder, e restaurou a igualdade no marcador por intermédio de Diogo Jota, oito minutos depois.

    O futebol de ataque foi notório ao longo do primeiro tempo e, à passagem do minuto 36, o Manchester City voltaria mesmo a colocar-se na frente do marcador, depois de Gabriel Jesus finalizar com sucesso um cruzamento de João Cancelo, permitindo aos caseiros ir para o intervalo em vantagem no marcador.

    O segundo tempo não podia ter começado de melhor maneira, com um golo de Sadio Mané a restaurar a igualdade no encontro no primeiro lance de ataque dos segundos 45 minutos. Ainda assim, mesmo com a reentrada em falso dos anfitriões na partida, a resposta não tardou e Sterling fez mesmo balançar as redes da baliza adversária, antes de ver o seu tento anulado por fora de jogo. O equilíbrio entre as duas equipas foi prevalecendo, com as oportunidades a dividirem-se para os dois lados, até que Mahrez, já no último suspiro do encontro, teve nos pés uma oportunidade clamorosa para fechar o encontro a favor da sua formação, mas não conseguiu concretizar.

    A igualdade final no marcador, com certeza que agrada mais ao Liverpool, que mantém a distância para o Manchester City em apenas um ponto, prevendo-se assim, uma luta intensa até ao fim pelo título inglês, nas sete jornadas que faltam até ao término do campeonato.

     

    A FIGURA

    Kevin De Bruyne – O médio dos citizens foi, na minha opinião, a figura do encontro. Para além do tento marcado, o belga jogou e fez jogar, sendo uma constante ameaça para o Liverpool “entrelinhas” e com uma capacidade de visão e passe acima de todos os outros elementos em campo.

     

    O FORA DE JOGO

    Andrew Robertson – Ainda que o defesa esquerdo do Liverpool não tenha feito um mau jogo, penso que ficou um pouco aquém do que estamos acostumados a vê-lo produzir, principalmente ao nível ofensivo, tendo aproveitado pouco o seu corredor para apoiar o ataque.

     

    ANÁLISE TÁTICA – MANCHESTER CITY FC

    Os citizens, sem grande surpresa, perfilaram-se em campo num sistema tático de 4-3-3, com os internacionais portugueses João Cancelo e Bernardo Silva no onze inicial. A pressão alta aplicada à linha defensiva adversária logo nos minutos iniciais surtiu efeito, mas foi esmorecendo com o decorrer da partida. Foi na transição ofensiva que o Manchester City se apresentou melhor, conseguindo com regularidade ferir o adversário. Já na organização defensiva, foi onde esteve o calcanhar de Aquiles dos caseiros, nomeadamente no momento da perda de bola e nos respetivos posicionamentos, em que permitiu ao Liverpool contra-ataques e algum espaço para visar a baliza de Ederson, que o adversário aproveitou.

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Ederson (6)

    Walker (6)

    Stones (7)

    Laporte (7)

    Cancelo (7)

    Silva (7)

    Rodri (6)

    De Bruyne (8)

    Jesus (7)

    Sterling (6)

    Foden (6)

    SUBS UTILIZADOS

     Mahrez (6)

     Grealish (6)

     

    ANÁLISE TÁTICA – LIVERPOOL FC

    Já os comandados por Jürgen Klopp, apresentaram-se num dispositivo tático base também ele em 4-3-3. Com Diogo Jota a titular e em grande forma, o Liverpool foi a equipa que mais correu atrás do prejuízo neste encontro, tendo-se visto duas vezes em desvantagem no marcador. Ainda assim, os reds, mostraram-se bem no encontro, principalmente no segundo tempo. A organização defensiva foi o aspeto mais positivo da equipa visitante, tendo em conta o caudal ofensivo que o adversário impôs na partida. Ao nível ofensivo, aproveitaram bem o espaço cedido pelo Manchester City no seu meio-campo, tendo sido mais perigosos aquando dos momentos de contra-ataque e ataques rápidos.

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Alisson (6)

    Arnold (7)

    Matip (6)

    van Dijk (7)

    Robertson (6)

    Henderson (6)

    Fabinho (6)

    Thiago (6)

    Salah (7)

    Jota (7)

    Mané (7)

    SUBS UTILIZADOS

     Díaz (6)

    Keita (6)

    Firmino (-)

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    Pedro Paulo
    Pedro Paulohttp://www.bolanarede.pt
    Licenciado em Comunicação Social, o Pedro procura construir os alicerces de uma futura carreira como jornalista desportivo. Apaixonado por futebol, nunca diz que não a uma boa partida do desporto rei.