A CRÓNICA: HAALAND E FODEN CAUSAM ESTRAGOS A TRIPLICAR
Assistimos a um verdadeiro recital de música clássica, protagonizado pelos pupilos de Guardiola. Um jogo perfeito do Manchester City, sufocante na pressão e no ataque contínuo, sem deixar respirar os “red devils” em todos os momentos do jogo, e com muita vontade de matar cedo a equipa de Ten Hag. Após um primeira parte de loucos, com o City a marcar quatro golos sem resposta, a equipa de Guardiola não tirou o pé do acelerador e quis procurar aumentar ainda mais a vantagem, não sem antes Antony reduzir para os diabos de Manchester.
Do lado do United, assistimos a um jogo absolutamente medíocre, onde Ederson foi, durante toda a primeira parte, um mero espectador. Com CR7 a permanecer novamente no banco de suplentes durante os 90 minutos, a equipa de Ten Hag tentou procurar reduzir o prejuízo e marcar mais golos, conseguiu um pouco graças a Martial, que entrou bem no jogo e conseguiu ajudar a sua equipa de forma bastante positiva.
A FIGURA
Some display from @ErlingHaaland! 💥
🔵 6-3 🔴 #ManCity pic.twitter.com/PC0z0KPyDf
— Manchester City (@ManCity) October 2, 2022
Erling Haaland – Ponderei muito sobre esta resposta porque dividi os créditos de MVP por Haaland e Foden. No fim, o prémio tem mesmo de ir para o atacante norueguês. Que jogo fabuloso do “viking” do ataque do Man. City, que não só apontou um hat-trick, o terceiro seguido em três jogos disputados, mas também assistiu os seus companheiros em mais duas ocasiões. No somatório final, esta distinção é claramente merecida, deixando água na boca a todos os apaixonados pelo mundo do futebol e, com certeza, medo e respeito em todas as linhas defensivas do velho continente.
O FORA DE JOGO
Christian Eriksen sier til @JanAageFjortoft at det er vanskelig å markere Haaland. pic.twitter.com/XDf0pJMiRf
— Viaplay Fotball (@ViaplayFotball) October 2, 2022
Christian Eriksen – Feita a análise a este jogo, confesso que podia classificar toda a equipa do Manchester United completamente ausente do jogo. Assistimos a uma exibição sem nexo, sem fio de jogo, nervosa e forçada. No entanto, escolhi um dos jogadores sobre o qual a ausência foi mais notória. Falo claro de Eriksen, um dos médios com mais qualidade a atuar, de momento, na Premier League. O médio dinamarquês foi muito bem controlado pela linha média do City, o que tirou inteligência, organização e capacidade de passe ao United, e bloqueou sucessivamente a ideia de jogo concebida por Ten Hag.
ANÁLISE TÁTICA – MANCHESTER CITY FC
Com o esquema de Guardiola bem assente, a equipa do City apresentou-se na sua forma de jogar habitual. A dupla de centrais foi totalmente renovada, com Akanji e Ake a figurar ao lado de Walker e Cancelo, sendo que do meio campo para a frente não se notou grandes alterações, exceto a ausência notória de Rodri na formação “cityzen”.
Para além de Haaland, queria destacar o trabalho que De Bruyne e Gundogan tiveram ao suster os médios do United, não permitindo pensar o jogo da melhor forma. No ataque, os extremos do City estiveram ao mais alto nível. Vimos Grealish a partir no 1×1, coisa que nem sempre acontece no jogo do camisola 10, e Foden, bem já falta palavras para este miúdo, porque esteve em todas as jogadas de perigo do City e, claro, assinou um dos dois hat tricks desta tarde.
11 INICIAL E PONTUAÇÕES
Ederson (6)
Kyle Walker (7)
Manuel Akanji (7)
Nathan Aké (7)
João Cancelo (7)
Kevin De Bruyne (8)
Ilkay Gundogan (7)
Bernardo Silva (8)
Phil Foden (9)
Jack Grealish (8)
Erling Haaland (10)
SUPLENTES UTILIZADOS
Sergi Gómez (6)
Palmer (6)
Julián Alvárez (6)
Laporte (5)
Ryad Mahrez (-)
ANÁLISE TÁTICA – MANCHESTER UNITED FC
A análise tática do jogo dos red devils é, na verdade, uma tarefa muito simples de se realizar. Completamente ausentes do jogo, os pupilos de Ten Hag quase que não estiveram em campo. Que desastre completo, falta de ideias, falta de agressividade e pressão sobre o adversário. A equipa entrou mal no jogo, com erros sucessivos e muita dificuldade da linha defensiva para parar o ataque “blue”. Dalot e Malacia ficaram amarelados muito cedo na partida, o que condicionou a manobra dos dois laterais do United para poderem parar Grealish e Foden. No ataque, a falta de ideias também foi gritante, com Martial a saltar do banco para ser o mais esclarecido.
11 INICIAL E PONTUAÇÕES
David De Gea (4)
Diogo Dalot (4)
Raphael Varane (4)
Lisandro Martínez (4)
Malacia (4)
Scott Mctominay (3)
Christian Eriksen (4)
Bruno Fernandes (5)
Antony (7)
Jadon Sancho (6)
Marcus Rashford (6)
SUPLENTES UTILIZADOS
Victor Lindelof (2)
Luke Shaw (3)
Casemiro (4)
Anthony Martial (8)
Fred (7)