Manchester United FC 3-2 Arsenal FC: Craques portugueses põem fim a bom momento dos “Gunners”

A CRÓNICA: 801 GOLOS COM CARA DE QUEM AINDA TEM MUITO MAIS PARA DAR

O confronto que teve o seu auge no início deste século viu a equipa da casa pressionada com diversos tiros de cantos proporcionados por uma desatenção inicial da defesa. A resposta do Manchester United FC era composta apenas em esperar o erro do próprio Arsenal FC.

Assim, de maneira despretensiosa, o jogo ganhou o seu primeiro momento polémico. Após cobrança de pontapé de canto, De Gea sofreu uma colisão com o seu companheiro Fred e ficou caído no relvado. Enquanto isso, Smith Rowe rematou a bola que sobrou do canto e balançou as redes em Old Trafford. A princípio, o golo foi anulado pelo árbitro, pois o guarda-redes encontrava-se indisposto. Mas após intervenção do VAR, o lance foi confirmado e, aos 13 minutos de jogo, foi dada a vantagem inicial aos “Gunners”.

A resposta imediata do United foi a subida na marcação, que criou uma certa pressão no setor defensivo do Arsenal. Mesmo assim, a pouca variedade de táticas ofensivas evidenciou o pobre trabalho atacante, visto já desde a época de Solskjaer, que não preparou o United para desarmar um setor defensivo bem armado, como o do Arsenal.

Somente no final da primeira etapa, enquanto o cronómetro marcava 43 minutos, a barreira dos visitantes foi finalmente furada. Sancho, pelo lado esquerdo, viu a infiltração de Fred na área. O brasileiro, com grande visão de jogo, tocou de calcanhar para Bruno Fernandes que totalmente livre apenas rematou com classe e deslocou a bola do alcance do guarda-redes, realizando assim o seu 45° golo com a camisa dos “Red Devils”.

Sem mais tempo para nada, a primeira etapa encerrou-se com o empate e domínio dos “Red Devils”, mas sem criar muitas oportunidades de golo.

De maneira igual, o United impôs um ritmo veloz pelos lados do campo controlador. Enquanto o jogo andava pelos 52 minutos, Rashford viu Ronaldo livre na área e cruzou para o camisa 7 que, daquele lugar, ou de qualquer outro, nunca perde a oportunidade de balançar as redes. Para além da virada, este golo foi o 800° na carreira da máquina de dar alegrias aos adeptos, chamado Cristiano Ronaldo.

O empate do Arsenal veio na velocidade típica da Liga Inglesa. Com ataques rápidos, e com maior controle do jogo, Thomas Partey inteligentemente distribuiu o jogo para Martinelli que cruzou para a entrada da grande área, onde Odegaard acertou a bola de primeira no canto esquerdo da baliza de De Gea.

Todavia, novamente pelos lados do campo, Fred foi decisivo no resultado. Aos 66 minutos, uma nova infiltração do médio central brasileiro com passe de Sancho fez com que o brasileiro ficasse com a bola na grande área. A única maneira que o Arsenal impediu o médio o brasileiro foi com uma falta clara do norueguês na grande área. O árbitro inicialmente não viu a penalidade, mas novamente, o VAR entrou em ação, validando a penalidade. Nela, Ronaldo jogou a bola no meio do golo sem oportunidades para o guarda-redes dos “Gunners”. Não percam as contas, agora são 801 golos!

Sem querer correr mais riscos, o United recuou a sua linha defensiva e ficou à espera do melhor momento para o contra-ataque. A tensão ficou presente até aos 95 minutos, enquanto o Arsenal rondava a área defensiva dos “Red Devils”. No entanto, o resultado decretou o fim da sequência de cinco jogos sem derrotas dos Gunners no confronto contra o United.

 

A FIGURA

Cristiano Ronaldo Portugal United
Fonte: FPF

Cristiano Ronaldo – O “astro” português voltou a ser decisivo, neste caso alcançando mais um marco histórico: os golos números 800 e 801 da carreira. Em mais um jogo onde o United precisava de um herói, Ronaldo apareceu para dar uma vitória há muito esperada pelos “Red Devils”.

 

O FORA DE JOGO

Tomiyasu – O jovem japonês não teve vida fácil no “Teatro dos Sonhos”. Enquanto a sua preocupação era manter Sancho longe da baliza adversária, as infiltrações de Fred destruiram a sua tática, confundindo-o totalmente na hora de marcar os toques de bola dos jogadores do United. Mesmo com diversos momentos de consistência tática, a falta de opção ofensiva favoreceu o pouco perigo à baliza adversária.

 

 ANÁLISE TÁTICA – MANCHESTER UNITED FC

Enquanto o próximo treinador, Ralf Rangnick, apenas viu a sua equipa nas tribunas, Michael Carrick, interinamente, modificou o 4-2-3-1, com o retorno do capitão Maguire e de Cristiano Ronaldo nos 11 iniciais.

A diferença maior foi a utilização de Sancho pelo lado esquerdo e Rashford pelo lado direito de ataque, priorizando a utilização das jogadas laterais com intenção de cruzamento. Para o restante do jogo, as substituições foram para renovar o fôlego e proteger mais a área defensiva.

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

De Gea (4)

Diogo Dalot (5)

Lindelof (5)

Maguire (6)

Alex Telles (5)

McTominay (5)

Fred (8)

Rashford (7)

Bruno Fernandes (7)

Jadon Sancho (7)

Cristiano Ronaldo (8)

SUBS UTILIZADOS

Martial (5)

Lingaard (5)

van de Beek (5)

 

ANÁLISE TÁTICA – ARSENAL FC

Os Gunners de Arteta são caracterizados por uma equipa leve e jovem que teve a sua principal promessa, o inglês Bukayo Saka, resguardada, pois sofreu um leve desconforto durante a semana. No lugar, entrou o brasileiro Martinelli para substituir a promessa inglesa. No entanto, a formatação tática continuou intacta e manteve a consistência que garantiu 4 vitórias nos últimos jogos. Utilizando o 4231 ao atacar, com grande troca de passe entre o setor ofensivo. Na parte defensiva, o Arsenal utilizou a marcação-pressão em cima da defesa dos Reds, criando duas linhas de quatro jogadores, enquanto Odegaard fica mais à frente com o ponta de lança Aubameyang. A entrada de Saka fez com que Martinelli inverte-se de posição com o ponteiro inglês. De resto, as substituições adicionaram novo fôlego para a composição tática.

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Ramsdale (6)

Tomiyasu (4)

Ben White (5)

Gabriel (4)

Nuno Tavares (4)

Partey (7)

Elneny (7)

Martinelli (7)

Smith Rowe (6)

Odegaard (6)

Aubameyang (5)

SUBS UTILIZADOS

B. Saka (6)

Lacazette (5)

E. Nketiah (5)

Kayalu Castro da Silva
Kayalu Castro da Silvahttp://www.bolanarede.pt
Adepto incondicional de futebol, Kayalu apaixonou-se pelo desporto no momento em que sentiu pela primeira vez a vibração e paixão das claques. É este sentimento que ele projeta passar ao informar e apresentar tudo que o desporto mais popular do mundo traz. Além disso, os motores da Fórmula 1 e a competitividade do vólei enchem o resto da paixão deste brasileiro.

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