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Manchester City 3-2 Queens Park Rangers (13/5/2012) – Vibrante, dramático, épico são adjetivos que não chegam para descrever esta partida. Os adeptos do City que o digam… Se o dia 10 de Julho de 2016 foi um dos meus melhores de sempre, tenho a certeza que o dia 13 de Maio de 2012 também foi parecido para os cityzens.
Aos 40’, Pablo Zabaleta desbloqueia o nulo e todos saltam de alegria: o guarda redes podia ter feito melhor, não se questiona… City vai a ganhar para o descanso.
Reentram os jogadores, e volta o nulo: Djibril Cissé na cara de Hart não perdoou. Num jogo de tanta decisão, e com Joey Barton em campo, não se podia só jogar futebol: “danadão”, o inglês foi estupidamente expulso ao agredir Aguero. Os ânimos aqueciam facilmente, obviamente, numa equipa que jogava o campeonato naquele jogo e precisava de vencer.
Mackie, de cabeça, com a sua equipa reduzida a dez unidades, faz de cabeça o 1-2… Não se queria acreditar, Mancini não sabia o que dizer aos jogadores, o próprio estava desolado…
Minuto 90, Queens Park Rangers a vencer. O jogo do rival United, terminara, tinha vencido. Ganhariam o campeonato, caso o City não ganhasse. Tudo indicava isso.
De canto, aos 92 minutos de jogo, Dzeko eleva-se na área e faz o golo! Certamente houve quem dissesse, aquando esse momento, que o golo teria de ter surgido mais cedo para ser possível virar o resultado. Mas não. Partida recomeçava, City recuperava instantaneamente, lançava-se no ataque desesperadamente, nervos à flor da pele, quase tudo coração, quase nada de cabeça. E acontece: De Jong joga com um Aguero a vir buscar jogo, este combina com Balotelli, que por pouco não consegue devolver, mas devolve, Aguero evita o adversário, ajeita para o pé direito, e o resto já correu muita tinta! Uma explosão de alegria só vista pelas gentes daquele clube 44 anos antes… Mas Aguero foi herói num dia que poderia ter sido muito diferente, muito diferente mesmo. Facto curioso foi o alcance deste feito no período correspondente ao “Fergie time”, sendo que o rival de Manchester costuma ganhar jogos no tempo de compensação… Irónico, não?
Foto de capa: Premier League
Artigo revisto por: Rita Asseiceiro