Precisamos de falar sobre o Wolverhampton Wanderers FC

    Rui Patrício tem a qualidade necessária e poupa comentários, fica apenas a questão se é este o clube que ele merecia depois de deixar o Sporting daquela forma. João Moutinho é um reforço ideal se existir qualidade mais vincada noutros sectores do terreno e veremos como irá encarar o desafio inglês. Raúl Jiménez teve o impacto no Benfica que todos conhecemos, mas sempre relegado para segunda opção.

    Ruben Neves e Diogo Jota foram as referências do Wolves na última temporada, mas o feito pode não se repetir na Premier League por razões naturais
    Fonte: Wolverhampton Wanderers FC

    Outros portugueses como Rúben Neves e Diogo Jota, que já transitam da época anterior, podem levar um ‘abanão’ perante jogadores de outros argumentos físicos e táticos. Pode estar aqui uma das razões de Fernando Santos não ter escolhido o antigo nº6 do FC Porto para ser a alternativa ao lesionado Danilo Pereira na Seleção Nacional durante o Mundial da Rússia. Ivan Cavaleiro, que teve oportunidades no Benfica e no Mónaco, mas nunca se fixou, encontrou o ‘seu’ lugar no Wolverhampton e já vai aí cumprir a terceira. Rúben Vinagre e Pedro Gonçalves podem ainda não ter a sua oportunidade dado que não há grande espaço para dar minutos a estes jovens no escalão máximo do futebol.

    Como ‘bom português’ espero o melhor desta filial portuguesa em Molineux, mas Hélder Costa, extremo direito, é o que me deixa mais curioso. Parece ser o jogador que tem capacidades semelhantes a alguns jogadores que vão sobressaindo na Premier League. Em jogos da Taça na última época, Hélder foi o mais da equipa do Wolverhampton, sendo este um dos momentos que se tornou viral, contra o Liverpool, que podia ter dado um golaço:

    Em resumo, o Wolverhampton é uma equipa bastante jovem. Tem uma média de idade de 24,06 anos e até agora só se verificam dois jogadores acima dos 30 (João Moutinho e o guarda-redes John Ruddy). Provou (se calhar) ter qualidade a mais para o longo campeonato que é o Championship, mas quererá isso significar qualidade para disputar a Premier League e obter um bom resultado logo à primeira? Não necessariamente, se bem que não é comum um clube inglês subir à primeira divisão e descer na mesma temporada. Veremos e, claro, desejamos tudo de bom aos portugueses lá fora.

    Dia 11 de agosto já rola a bola entre Wolverhampton e o Everton, de Marco Silva, na Premier League. Um duelo de ‘boa imprensa’ para nós portugueses a abrir aquela que é para muitos a melhor liga de futebol do mundo.

    Foto de Capa: Wolverhampton Wanderers FC

    Artigo revisto por: Jorge Neves

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    Francisco Correia
    Francisco Correiahttp://www.bolanarede.pt
    Desde os galácticos do Real Madrid, do grandioso Barcelona de Rijkaard e Guardiola, e ainda a conquista da Liga dos Campeões do Porto de Mourinho em 2004, o Francisco tem o talento de meter bola em tudo o que é conversa, apesar de saber que há muitas mais coisas que importam. As ligas inglesa e alemã são as suas predilectas, mas a sua paixão pelo futebol português ainda é desmedida a par com a rádio. Tem também um Mestrado em Jornalismo na Escola Superior de Comunicação Social, em Lisboa.                                                                                                                                                 O Francisco não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.