Treinadores lusos para apontar o caminho

    O treinador português vem atingindo uma imagem de grande expressão no panorama mundial do futebol. Temos vários técnicos ao leme de seleções nacionais, como Carlos Queiroz (Irão), Paulo Bento (Coreia do Sul), ou Rui Águas (Cabo Verde). Em contexto europeu, são vários os treinadores portugueses encarregues de orientar equipas das principais ligas. À exceção de seleções, Pedro Caixinha também tem mérito no trabalho que tem vindo a desempenhar no México (Cruz Azul). Vitor Pereira tem também grande brio em ter vencido o título chinês este ano.

    Há um país da europa que vem contando bastante com os serviços de técnicos nacionais: Inglaterra. Mesmo com a saída de José Mourinho, a Premier League dispõe de dois treinadores lusitanos! Marco Silva e Nuno são os timoneiros de duas equipas de menor expressão (em relação aos gigantes), mas mesmo assim são equipas com poder económico suficiente para sustentar as ideias dos ditos com a matéria prima indispensável para o efeito desejado: jogadores de qualidade acima da média.

    Fonte: Everton FC

    Nos últimos anos temos visto a ida de treinadores lusos com uma missão em comum: “salvar” o clube da descida. Aconteceu com Marco Silva no Hull, com Carvalhal no Swansea. Missões essas que se revelaram falhadas, mas mesmo assim a reputação e a qualidade reconhecida aos mesmos não foi afetada… antes pelo contrário.

    Parece paradoxal, visto que a razão pela qual foram chamados não foi obtida. Mas lembremo-nos: Marco Silva e Carvalhal obtiveram pontos considerados impossíveis ao comando das respetivas equipas. No caso do Swansea, Carlos Carvalhal encontrou a equipa muito afundada em relação às que compunham também essa parte da tabela classificativa, e conseguiu chegar à linha de água! Isto foi considerado um feito incrível na altura.

    Em pleno Dezembro, foi resgatado de Portugal José Gomes (Reading). Pelos vistos, foi do agrado do Reading a forma de jogar incutida pelo técnico no Rio Ave. Tem a missão de, à imagem de Marco e Carlos, elevar a prestação da equipa, visto que o Reading se encontrava na 22ª posição do Championship. Curiosamente, mal chegou, foi derrotado pelo Millwall, equipa também em zona de despromoção e caiu para a 23ª… que era ocupada pelo Millwall!

    Em Inglaterra, o treinador português parece ser visto como um bombeiro: chega para tirar o clube da zona de desconforto e apontar o caminho a seguir.

    Foto de capa: Reading FC

    Artigo revisto por: Rita Asseiceiro

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    Diogo Fresco
    Diogo Frescohttp://www.bolanarede.pt
    Fã de um futebol que, julga, não voltará a ver, interessa-se por praticamente tudo o que envolve este desporto, dando larga preferência ao que ocorre dentro das quatro linhas. Vibra bastante com a Seleção Portuguesa de Futebol.                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.