Esta semana foi a vez de Paris Saint-Germain. Antes, West Ham, Crystal Palace, Brighton, Leicester e Tottenham saíram derrotados pelo Liverpool. Simplificando, a equipa comandada por Jurgen Klopp entrou a todo o gás na nova época. Trajeto 100% vitorioso com seis vitórias no mesmo número de jogos disputados.
Num mercado de transferências não muito agitado em Liverpool, o grande destaque foi para os 75 milhões investidos no guarda-redes brasileiro Alisson Becker, que chegou da Roma. Loris Karius, o anterior titular, vacilou na final da Liga dos Campeões na época passada e era um mal-amado pelos adeptos dos ‘reds’. O alemão foi emprestado ao Besiktas.
Quanto às restantes entradas, mais três nomes: Naby Keita, do Leipzig, Fabinho, do Monaco, e Shaqiri, do Stoke City. Nas saídas, nota igualmente para a partida do médio turco Emre Can para a Juventus.
Dos reforços, Alisson e Naby Keita têm sido os mais utilizados, com o brasileiro, naturalmente, a ser totalista nos seis jogos. Lá na frente, continua o trio temível composto por Mohamed Salah, Sadio Mané e Roberto Firmino. O duelo com o PSG foi o primeiro esta época em que a tripla não jogou junta na equipa inicial, isto tudo porque Firmino se havia lesionado no olho esquerdo no último sábado frente ao Tottenham e, por isso, Jurgen Klopp resolveu deixar o brasileiro no banco. Para o seu lugar, entrou para titular Daniel Sturridge, que abriu o marcador aos 30’. Firmino entrou aos 72’ e assinou o golo do 3-2 vitorioso já nos descontos. O futebol tem destas coisas.
A partilhar a liderança com o Chelsea, que amealha os mesmos 15 pontos, a dupla de líderes da ‘Premier League’ ficou bem longe de lutar pelo título na última temporada, o que dá outra aragem ao melhor campeonato do mundo, cujos candidatos nunca obedecem a um número ou lista específica.
14 golos marcados em seis jogos não surpreendem muito, pois o poderio ofensivo dos ‘reds’ é a sua imagem de marca. A dúvida passa pela estabilidade ou consistência que a equipa poderá ou não demonstrar.
Começando pelo jogo da equipa sobre o relvado, a armada de Klopp parece mais cerebral e com melhor capacidade de gerir os jogos, isso trazer-lhe-á mais pontos numa prova de regularidade como a ‘Premier League’. Já na Liga dos Campeões, há claro potencial para voltar a chegar à final e tentar a vitória. A equipa sente-se muito bem em jogos a eliminar.
Um Liverpool campeão em perspetiva? Na Premier League, tal não acontece desde 1989/90. É difícil não gostar deste clube…
Foto de Capa: Liverpool FC
Artigo revisto por: Jorge Neves