Juventus FC 0-1 SSC Nápoles: Saúdem o (quase) Campeão

    A CRÓNICA: NÁPOLES VENCE, AUMENTA VANTAGEM PARA 18 PONTOS E SÓ A MATEMÁTICA O IMPEDE DE SER CAMPEÃO

    O líder do campeonato, Nápoles, visitou Turim para defrontar a Juventus, com o objetivo de estar cada vez mais perto de voltar a conquistar um título, naquele que foi o jogo grande da jornada 31. De ressaca pós competições europeias, as equipas vinham de resultados diferentes. De um lado, um Nápoles que tinha sido eliminado da liga dos campeões pelo Milan e, no outro, uma Juventus que vinha embalada após a passagem às meias-finais da liga europa.

    O jogo começou aceso com a equipa visitante a entrar muito bem na partida e a assumir, desde cedo, rédeas do jogo, algo que já seria de esperar. A verdade é que à medida que os minutos iam passando, a Juventus conseguiu equilibrar o jogo, conseguindo chegar com perigo à área adversária. Numa primeira parte onde a agressividade superiorizou-se à qualidade, onde o Nápoles apesar de ter mais bola, criou menos perigo que a equipa da casa.

    A segunda parte começou tal como a primeira, com o Nápoles afirmativo e a querer rapidamente fazer um golo, porém a tarefa não se avizinhava fácil, uma vez que a Juventus estava bastante coesa e sentia-se confortável no seu bloco baixo. Allegri, ao ver a sua equipa encostada às cordas, procurou dar uma maior “alegria” ao seu jogo ofensivo que até então vivia de rasgos individuais dos seus alas. Lançou Dí Maria e Chiesa para tentar mexer com o marcador.

    Teria sido uma aposta totalmente acertado do técnico italiano se o golo de Dí Maria não tivesse sido anulado pelo VAR, após uma falta de Milik sobre Lobotka no ínicio da jogada. Na retina ficou o grande passe de Locatelli.

    Quem não marca, sofre e, quando o jogo parecia ficar empatado, o recém-entrado Raspadori acabou por colocar a equipa do Nápoles a vencer já no tempo de compensação, concretizando uma grande jogada dos líderes do campeonato e fechando o resultado da partida, dando a vitória à sua equipa.

    O Nápoles aumentou assim a sua vantagem para o segundo lugar e está cada vez mais perto de um título há muito ambicionado que, certamente, já não escapará.

    A FIGURA

    Manuel Locatelli – Num jogo algo cinzento em termos criativos, Locatelli foi um rasgo de luz, numa noite escura. Esteve muito bem em quase todos os momentos do jogo. Sempre sereno e com muita qualidade a sair, tratando sempre bem a bola. Não foi por si que a sua equipa perdeu, com toda a certeza.

    O FORA DE JOGO

    Kvicha Kvaratskhelia – Se tem sido brilhante em quase todos os momentos da temporada, hoje não o foi. Não teve uma noite feliz e não conseguiu fazer a diferença. Contudo, não foi o único, só nos habituou a muito mais.

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    Duarte Amaro
    Duarte Amarohttp://www.bolanarede.pt
    Duas são as paixões que definem o Duarte: A Comunicação e o Desporto. Desde muito novo aprendeu a amar o desporto, muito por culpa dos intervenientes que o compõem. Cresceu a apreciar a mestria de Guardiola, a valentia de Rossi e a habilidade de Hamilton, poder escrever sobre estes é algo com que sempre sonhou.