No jogo grande da jornada, a Juventus FC entrou em campo a saber que precisava de ganhar para manter a vantagem de oito pontos sobre o segundo classificado, o SSC Napoli. Ao início da tarde, os napolitanos receberam e venceram o SPAL por 1-0, colocando pressão na Vecchia Signora.
Massimiliano Allegri fez duas alterações em relação ao jogo com o Torino, com Szczęsny e Bentancur a entrarem para os lugares de Perin e Emre Can. Do lado dos romanos, Eusebio Di Francesco também fez duas alterações no onze inicial: saíram Juan Jesus e Kluivert e entraram Santon e Schick.
A Juventus entrou bem no jogo, procurando explorar as costas da defensiva da AS Roma. Alex Sandro esteve em destaque por duas vezes: primeiro aos sete minutos, isolado na área, rematou para uma defesa do outro mundo de Olsen e depois aos 17’, com um disparo de meia distância, ao qual o guarda-redes da formação romana correspondeu com uma defesa de elevada dificuldade.
A AS Roma apostava no futebol direto, com ataques rápidos a explorar a velocidade do seu tridente ofensivo, mas sem conseguir criar lances de verdadeiro perigo. Os romanos apresentaram-se dispostos num 4-3-3, que se tornava num 5-3-2 no momento defensivo, com Shick e Ünder a constituírem a primeira linha de pressão e Florenzi a compor a linha de cinco elementos à frente de Olsen.
A intensidade da pressão da equipa de Di Francesco ia oscilando, mas, como é apanágio das equipas italianas, o bloco defensivo apresentava-se compacto e ia sustendo as investidas da equipa da casa.
Aos 34’, num momento de desatenção da defensiva romana, De Sciglio recuperou a bola na direita do seu ataque e fez um cruzamento largo para a área da Roma. Mandžukić ganhou nas alturas ao defesa adversário e cabeceou para o primeiro golo da noite.
Até ao final da primeira parte, a Roma ainda esteve perto de marcar, com N’Zonzi a aparecer em zona central a cabecear, mas Szczęsny encaixou, para levar a Juventus a vencer para o intervalo. O resultado espelhava uma primeira parte onde quase só deu Juve.
A segunda parte foi pobre em oportunidades, com a equipa da casa a descer linhas e a controlar as operações, procurando aumentar a vantagem no resultado, e a Roma a espreitar o contra-ataque.
Aos 58’, Cristiano Ronaldo esteve perto de marcar por duas vezes,mas Olsen esteve intransponível. O jogador português começou por cabecear na zona de penálti para uma defesa de recurso de Olsen e, no seguimento da jogada, recebeu a bola à entrada da pequena área e rematou de primeira para (mais) uma excelente defesa do sueco.
O jogo continuava morno, com poucos lances de perigo, e muito disputado no meio-campo. Foi preciso chegar perto do final para se assistirem a novas oportunidades claras de golo.
Em cima do minuto 90’, a AS Roma esteve perto do empate, após um livre no lado direito do seu ataque. Cristante (ex-SL Benfica) saltou mais alto e cabeceou para uma defesa apertada de Szczęsny.
Na resposta, a Vecchia Signora marcou, por intermédio de Douglas Costa, após excelente trabalho de Ronaldo na direita, mas o árbitro anulou o golo após consulta do VAR. O videoárbitro detetou uma falta de Matuidi, que originou a perda de bola da AS Roma.
Num jogo “cinzento” e parco em oportunidades, a Juventus FC venceu a AS Roma e consolidou o primeiro lugar na Serie A, mantendo a distância de oito pontos para o segundo classificado. A equipa de Massimiliano Allegri continua invicta no campeonato e passa o Natal confortavelmente na liderança. A Roma complicou a sua luta pelos lugares europeus e desceu ao décimo lugar.
Onzes iniciais:
Juventus FC: Szczesny, De Sciglio, Bonucci, Chiellini, Alex Sandro, Bentacur, Pjanic (Emre Can, 71’), Matuidi, Dybala (Douglas Costa), Mandzukic e Cristiano Ronaldo.
AS Roma: Olsen, Santon, Manolas, Fazio, Kolarov, Cristante, N’Zonzi (Dezko, 79’), Under (Perotti, 71’), Zaniolo, (Kluivert, 46’) e Schick.