Não havia tempo para lamentos e os comandados por Pál Dárdai lamberam as feridas do desaire na Bavária rapidamente conseguindo arrancar um empate a três bolas na visita ao surpreendente Eintracht Frankfurt de Niko Kovac três dias mais tarde. Pela mão do poderoso avançado bósnio e novo capitão de equipa Vedad Ibisevic, que já leva seis golos e três assistências esta temporada, a formação de Berlim arrancou numa nova senda de resultados positivos, conseguindo duas vitórias e dois empates nos últimos quatro encontros.
O empate da passada semana diante do Borussia Dortmund no Signal Iduna Park e a vitória caseira deste Sábado frente ao surpreendente FC Köln do austríaco Peter Stöger, deixam a formação da capital alemã, à condição, no segundo lugar da Bundesliga.
Pál Dárdai é um treinador jovem, mas de ideias fixas. Há 19 anos ao serviço do Hertha BSC, Dárdai já fez um pouco de tudo. Foi jogador entre 1997 e 2011, foi treinador das camadas jovens do clube até 2015, assumiu a posição de treinador interino após a saída do holandês Jos Luhukay e é desde Maio do ano passado o treinador principal da equipa. Para além de ser o jogador que mais jogos disputou ao serviço do clube (366), Dárdai é um símbolo do Hertha BSC e é extremamente respeitado pelos fiéis adeptos do emblema berlinense, que até já têm uma música para ele.
Dentro de campo, Dárdai tem-se mantido fiel ao seu 4-2-3-1, mas já utilizou em diversas ocasiões o 4-4-2 clássico. A onda de lesões que tem afectado a equipa, tem deixado o técnico húngaro sem jogadores importantes, como são os casos do talentoso médio checo Vladimir Darida, do médio ofensivo eslovaco Ondrej Duda, que chegou esta temporada do Legia Warszawa, e do suíço Fabian Lustenberger, que está no clube desde 2007 e que curiosamente perdeu esta época a braçadeira de capitão para Vedad Ibisevic. Ainda assim, Dárdai tem conseguido montar a sua estratégia de forma altamente eficaz com a equipa a dar uma excelente resposta em praticamente todos os jogos.