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A dinastia Kodro no futebol espanhol

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Corria o ano de 1995 quando, por indicação e vontade férrea de Johan Cruyff, chegava a Camp Nou um atacante bósnio da Real Sociedad, que dava pelo nome de Meho Kodro. A sua estadia na Catalunha foi extremamente complicada e coincidiu com um dos piores períodos do Barça do mestre holandês. Lesões constantes e alguns problemas psicológicos motivados pelo conflito que teimava em não terminar na sua terra natal foram talvez os principais culpados de Kodro apenas ter apontado nove golos ao serviço do emblema catalão.

O FC Barcelona havia pago nesse Verão a módica quantia de 700 milhões de pesetas (cerca de 4.2 milhões de euros) à Real Sociedad de forma a garantir os serviços do jogador, deixando para segundo plano uma eventual contratação de Davor Suker, que mais tarde viria a ingressar no Real Madrid CF. Kodro tinha vivido quatro anos fantásticos ao serviço do emblema de San Sebastián, apontando mais de 70 golos em pouco mais de 130 partidas. Kodro foi o primeiro dos “K” que marcaram uma década da Real Sociedad, sendo então seguido por Karpin e Kovacevic. Ainda assim, Meho era e ainda é visto como um verdadeiro herói em San Sebastián e existe mesmo uma “claque” que dá pelo nome de “Peña Amigos de Kodro”.

Depois de sair do FC Barcelona, algo que aconteceu ao final de uma temporada e que coincidiu com a saída do técnico holandês Johan Cruyff, Kodro representou o CD Tenerife, o Deportivo Alavés e o Macabbi Tel Aviv FC antes de pendurar as botas em 2001.

Meho Kodro ao serviço da Real Sociedad Fonte: Denodono
Meho Kodro ao serviço da Real Sociedad
Fonte: Denodono

Hoje em dia, Meho Kodro é treinador do Servette FC depois de ter substituído no passado mês de Dezembro o francês Anthony Braizat, mas o antigo internacional bósnio começou a sua carreira de treinador ao serviço do clube que o deu a conhecer à Europa do futebol, a Real Sociedad. Depois de ter trabalhado como adjunto do José Mari Bakero e após uma breve passagem pelo comando da selecção bósnia, Kodro regressou a Donosti em 2008, primeiro para trabalhar nas camadas jovens do clube e mais tarde para assumir a liderança da equipa B da Real Sociedad. Foi precisamente nesse período que Meho teve a oportunidade de treinar o seu filho, Kenan Kodro.

Joel Amorim
Joel Amorimhttp://www.bolanarede.pt
Foi talvez a camisola amarela do Rinat Dasaev que fez nascer, em Joel, a paixão pelo futebol russo e pelo Spartak Moscovo. O futebol do leste da Europa, a liga espanhola e o FC Porto são os tópicos sobre os quais mais gosta de escrever.                                                                                                                                                 O Joel não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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