*Notas (um pouco mais) técnicas:
Sempre que me refiro ao investimento dos clubes, refiro-me apenas ao dinheiro investido na aquisição de jogadores que estão atualmente no plantel. Segundo este critério, Messi, Iniesta e Busquets, por exemplo, não exigiram nenhum investimento do Barcelona. Há que lembrar também que pode haver jogadores contratados por um preço que não corresponde ao seu real valor: Lewandowski, por exemplo, chegou ao Bayern a custo zero.
Standardizei os valores do investimento, subtraindo-o pelo valor do investimento médio em cada país e dividindo pelo desvio padrão. Assim, a cada clube é atribuído um número de forma a que a média de cada campeonato seja zero e o desvio padrão 1. Desta forma é possível comparar os níveis de investimento, mesmo entre clubes de países diferentes, o que não aconteceria se comparássemos valores absolutos. É que, por exemplo, o plantel do Man. United (€ 533 M) e do PSG (€525 M) custaram quase o mesmo, mas, em França, o custo médio de cada plantel é inferior a € 52 M, enquanto que em Inglaterra é de € 190 M. Assim, o PSG tem muito mais obrigação de vencer o campeonato do que o United, apesar de terem feito um investimento parecido nos últimos anos.
Apesar de, ao longo do texto, me referir aos pontos obtidos por cada equipa, na realidade considerei a percentagem de pontos obtida, ou seja, o número de pontos obtidos, a dividir pelo número total de pontos que foram disputados. Esta pequena diferença é necessária porque o campeonato alemão tem apenas 34 jornadas, enquanto os outros têm 38. Se comparássemos a pontuação em termos absolutos, os clubes alemães ficariam em desvantagem.
O CIES não apresenta informação para os clubes cujo plantel custou menos de € 5 M no total. Nestes casos (que não são muitos) considerei o custo do plantel como sendo de € 5 Milhões.
A informação sobre o custo de cada plantel é de setembro, ou seja, as mexidas feitas nos plantéis em janeiro não foram tidas em conta.