5 bolas de futebol icónicas

Tal como o próprio desporto, as bolas de futebol têm uma história incrível de evolução ao longo do tempo. Apenas em 1863 foram estabelecidas as primeiras especificidades do esférico, pela The Football Association, mas sabe-se que o objeto é utilizado para a prática de desporto desde a época medieval.

Na altura, a produção variava entre a utilização de um invólucro exterior de couro cheio de aparas de cortiça ou então através do uso de bexigas de animais para a parte interior da bola. Desde aí, até à era tecnológica, foi sempre sofrendo alterações e até beneficiou das descobertas de Charles Goodyear acerca da vulcanização.

O tempo trouxe-nos múltiplas bolas de futebol que marcaram a história do desporto. São pedaços da história que transmitem as mudanças e o desenvolvimento do ‘jogo bonito’ ao longo dos tempos.

Segue-se o TOP 5 das bolas mais icónicas de sempre:

5.

Modelo-T, 1930 – Nunca foi bonita, nem sequer confortável, mas a Modelo-T é um pedaço inesquecível da história do futebol. Foi a bola oficial do primeiro Mundial, em 1930. Na final da competição, o jogo entre a Argentina e Uruguai ficou marcado pela utilização de duas bolas diferentes. Os argentinos, mais familiarizados com a Tiento (mais pequena e leve), não abdicaram da sua bola predileta e foram autorizados a utilizá-la durante 45 minutos. Caricato ou não, a verdade é que no fim do jogo os motivos para sorrir estavam todos do lado da seleção uruguaia, graças a uma vitória por 4-2. E ninguém pode culpar as bolas.

4.

Adidas Telstar, 1970 – É outra bola absolutamente memorável. Aliás, quando pensamos em bolas de futebol, a primeira imagem que nos vem à cabeça é de algo muito parecido com a primeira versão da Telstar. O modelo surgiu em 1970, para o Mundial no México, e marcou o primeiro esférico produzido pela Adidas para um Campeonato do Mundo de Futebol. Na altura, destacou-se pelas duas cores (branco e preto). O objetivo era que fosse possível aos telespectadores detetarem as bolas mais facilmente nas transmissões, que, por sinal, seriam também a preto e branco. O nome Telstar vem precisamente do satélite utilizado para as transmissões de jogos de futebol.

3.

Nike Hi-Vis Total 90 Aerow, 2004 – Saltamos mais de 30 anos na história do desporto. Estas bolas da Nike foram apresentadas em 2004 como a bola a ser utilizada nas jornadas de inverno da Premier League, em Inglaterra. O padrão é simples, mas a brilhante estética do esférico é inconfundível. As cores chamativas, próprias para as bolas “não se perderem” na neve, rapidamente conquistaram os corações de milhões de adeptos por todo o mundo. Para aqueles que já seguiam a Premier League no início do século, é difícil não recuar no tempo e “ver” Thierry Henry a fazer estragos com esta bola e a camisola dos Gunners. Prova da intemporalidade desta peça histórica é que, na temporada 19/20, a Premier League voltou a utilizar este modelo na sua bola de inverno.

2.

Adidas Tango, 1978 – Foi a bola oficial de dois Mundiais consecutivos: em 1978, na Argentina, e em 1982, em Espanha, mas teve muito mais impacto do que possamos imaginar. Para além dos dois Campeonatos do Mundo, este foi um ‘modelo pai’ das bolas oficiais dos Campeonatos da Europa de 1980, 1984, 1998 e 2012, bem como dos Jogos Olímpicos de 1984 e 1988. De acordo com a Adidas, a bola inicialmente concebida para o Mundial de 78 era uma forma de homenagear a beleza do Tango.

1.

Adidas Jabulani, 2010 – Icónica até dizer chega! Desenvolvida pela Adidas em parceria com a Loughborough University, de Inglaterra, viu a sua superfície ser coberta com uma textura tecnológica (Grip n’Groove) concebida pela marca alemã. Decorada com onze cores –  símbolo das onze línguas oficiais e onze tribos da África do Sul – chamou-se Jabulani por ser uma palavra que significa «ser feliz» em zulu. Para além de ter ficado na história como a bola oficial de um dos mais icónicos Mundiais de sempre, principalmente pelo espetáculo ao redor dos jogos, a Jabulani gerou uma enorme controvérsia. Muitos foram os guarda-redes que queixaram dos trajetos imprevisíveis que as bolas tomavam após serem rematadas.

Bonita ou não, “todos” se lembram da Jabulani e dos golos incríveis que a mesma proporcionou. Também pela sua prestação no Mundial da África do Sul, Diego Forlán poderia muito bem dar o seu nome a este pedaço da história do futebol.

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