Os 5 melhores guarda-redes portugueses da atualidade

    Sabemos que a posição de guarda-redes é a mais específica de todas as que existem no futebol. Num desporto que é de equipa, o guarda-redes é, não raras vezes um homem só. Muito mais vezes criticado quando falha do que aclamado quando acerta, as suas ações podem decidir jogos e, até, competições.

    Hoje, trazemos ao Bola na Rede um top 5 dos guarda-redes portugueses.

    5.

    Rui Silva é guarda-redes do Bétis de Sevilha
    Fonte: Real Bétis Balompié

    Rui Silva – Em Portugal, Rui Silva destacou-se ao serviço do Nacional da Madeira, o que acabou por projetar a sua carreira para a La Liga, onde esteve quatro temporadas ao serviço do Granada até ter assinado pelo Real Bétis.

    Rui Silva é um caso de sucesso tardio, estando a atingir o pico da sua carreira um pouco mais tarde em relação a outros jogadores (o que para a posição de guarda-redes não é particularmente raro ou problemático)

    Dotado de felinos reflexos, é entre os postes que se sente mais confortável, ainda que seja competente fora deles.

    Já foi chamado à delação nacional e estará na lista de Martinez como hipótese para futuras convocatórias.

    4.

    Fonte: Carlos Silva/Bola na Rede

    Anthony Lopes – O português “radicado” em França e com dupla nacionalidade (tendo optado por jogar por Portugal), realizou toda a sua carreira naquele país e ao serviço do mesmo clube, o Olympique Lyon, onde é, inclusive, capitão.

    Apesar de presença assídua nas convocatórias da seleção nacional, Rui Patrício relegou-o ao longo dos anos para um papel secundário e conta, por isso, com apenas 14 internacionalizações.

    Com 184cm, é um caso raro na sua posição. O seu talento entre os postes é inegável, mas acaba por arriscar pouco nas saídas a cruzamentos, protegendo-se da sua estatura. É forte no controlo da profundidade e continua a ser opção para seleção nacional.

    3.

    Fonte: Carlos Silva/Bola na Rede

    Rui Patrício – Número 1 da hierarquia na seleção nacional durante mais de uma década, Rui Patrício foi um talento precoce. Surgiu na equipa principal do Sporting CP com apenas 18 anos e não mais largou o lugar. É certo que, aos 35 anos, Rui Patrício já passou o auge da sua carreira, contudo, ainda continuamos a falar de um guarda-redes de referência a nível europeu.

    Depois de uma bem-sucedida passagem por Inglaterra, defende, atualmente, à baliza da AS Roma de José Mourinho onde conquistou a primeira edição da UEFA Conference League.

    Figura de proa na seleção que conquistou o Euro 2016 e a Liga das Nações 2019, é um guarda-redes muito completo que tem, ainda, uma apetência especial para defender grandes penalidades.

    O seu ponto mais débil é o jogo de pés.

    2.

    José Sá é o guarda-redes titular dos Wolves
    Fonte: Wolverhampton Wanderers FC

    José Sá – Atravessa, nesta altura, o melhor momento da sua carreira ao serviço do Wolverhampton Wanderers FC, onde chegou precisamente para substituir Rui Patrício. As fantásticas exibições que tem realizado em Terras de Sua Majestade, têm-lhe garantido presença regular nos convocados da seleção nacional.

    Destacou-se ao serviço do Marítimo e do FC Porto, em Portugal, dando de seguida o salto para o campeonato grego, onde foi uma figura fulcral no Olympiacos orientado por Pedro Martins.

    As suas exibições garantiram-lhe o interesse da melhor liga do mundo e, aos 30 anos, tem demonstrado o seu valor.

    Este fim de semana voltou a ser destaque na equipa dos Wolves com um par de defesas de nível mundial.

    1.

    Diogo Costa é o novo n.º1 na lista de guarda-redes portugueses
    Fonte: Diogo Cardoso/Bola na Rede

    Diogo Costa – É, nesta altura, indubitavelmente, o melhor na sua posição a nível nacional e uma das referências a nível europeu. Se nada de anormal acontecer até ao fecho do mercado, será o dono da baliza do FC Porto por mais uma época.

    Destronou Rui Patrício na seleção nacional ao fim de mais de uma década e o seu talento e tenra idade projetam-no para um trajeto na equipa nacional de igual longevidade.

    Aos 23 anos, o jovem português, mostra uma segurança e capacidade de liderança anormais para a sua idade. Elástico e exímio a jogar com os pés, tem espaço para melhorar nas saídas aos cruzamentos onde, aqui e ali, mostra alguma intranquilidade.

    Saltou para a ribalta do futebol europeu depois de ter batido o recorde de grandes penalidades numa fase de grupos da Liga dos Campeões e está apitado a voos ainda mais altos.

    Se não se proporcionar agora, seguramente, num futuro próximo, veremos Diogo Costa a defender a baliza de um dos maiores clubes do mundo.

     

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    Bernardo Lobo Xavier
    Bernardo Lobo Xavierhttp://www.bolanarede.pt
    Fervoroso adepto do futebol que é, desde o berço, a sua grande paixão. Seja no ecrã de um computador a jogar Football Manager, num sintético a jogar com amigos ou, outrora, como praticante federado ou nos fins-de-semana passados no sofá a ver a Sporttv, anda sempre de braço dado com o desporto rei. Adepto e sócio do FC Porto e presença assídua no Estádio do Dragão. Lá fora sofre, desde tenra idade, pelo FC Barcelona. Guarda, ainda, um carinho muito especial pela Académica de Coimbra, clube do seu pai e da sua terra natal. De entre outros gostos destacam-se o fantástico campeonato norte-americano de basquetebol (NBA) e o circuito mundial de ténis, desporto do qual chegou, também, a ser praticante.