Jesteśmy bracia Paixão

    A reputações destes dois jogadores crescia muito na Polónia, após diversas grandes exibições, e se tinha sido Marco Paixão a destacar-se individualmente na época de 2013/2014 ,pelo número de golos marcados, na época seguinte seria a vez do seu irmão conseguir o segundo lugar na tabela dos melhores marcadores da liga polaca com 19 golos, apenas menos um golo do que o melhor marcador, Kamil Wilczek. Coletivamente o Slask Wroclaw acabava a temporada em quarto lugar.

    Após duas épocas individualmente bem conseguidas chegava a hora de uma nova separação ocorrer, uma oportunidade impossível de dizer-se que não surgia a Marco Paixão, o clube histórico checo Sparta de Praga estava interessado nele, era a oportunidade de se impor num clube grande do país onde joga, era a importante de jogar as competições europeias. Marco Paixão partiu para esta aventura sozinho deixando o seu irmão Flávio no Slask Wroclaw.

    Marco Paixão arriscou e tentou, mas a aventura checa não lhe correu muito bem    Fonte: AC Sparta Praga
    Marco Paixão arriscou e tentou, mas a aventura checa não lhe correu muito bem
    Fonte: AC Sparta Praga

    Mas estava visto que os dois irmãos não se dão bem separados e a experiencia de Marco Paixão na República Checa revelou-se um fracasso. Apenas três jogos na Liga Checa e após meia época no Sparta de Praga o avançado português regressou para onde tinha sido mais feliz na sua carreira, para o futebol polaco. Marco Paixão ingressava no Lechia Gdansk e desde o momento da sua assinatura que na Polónia se falava que o seu irmão iria (novamente) juntar-se a ele, pois o contrato entre Flávio Paixão e o Slask Wroclaw expirava em seis meses pelo que o jogador português era livre para negociar com quem quisesse, não é por isso de estranhar que as noticias veiculadas pela imprensa polaca de um suposto pré-acordo entre Flávio Paixão e o Lechia de Gdansk tivessem veracidade.

    A separação entre o extremo-direito português e o Slask Wroclaw não se augurava fácil, e o clube polaco após ter conhecimento deste pré-acordo colocou o jogador português a treinar à parte exigindo uma compensação financeira para libertar o jogador no imediato. Após um período de alguma indecisão o Lechia de Gdansk e o Slask Wroclaw chegavam a um acordo e Flávio Paixão iria juntar-se ao seu irmão em Gdansk, o Lechia pagou uma verba a rondar os 800 mil euros para ter o jogador no imediato.

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    Rui Pedro Cipriano
    Rui Pedro Ciprianohttp://www.bolanarede.pt
    Nascido e criado no interior, na Covilhã, é estudante de Ciências da Comunicação, na Universidade da Beira Interior. É apaixonado pelo futebol, principalmente pelas ligas mais desconhecidas, onde ainda perdura a sua essência e paixão.                                                                                                                                                 O Rui escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.