O primeiro ídolo nunca se esquece

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    Lembro-me da algumas imagens de 90, nomeadamente da grande penalidade convertida por Andreas Brehme e da festa alemã após confirmada a vitória sobre a Argentina de Maradona, dos festejos do camaronês Roger Milla ou do estilo inconfundível de René Higuita.

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    Mas foi quatro anos depois, durante umas férias no Algarve, que me apaixonei pelo Campeonato do Mundo. Foi também aí que ganhei o meu primeiro grande ídolo no futebol: Romário de Souza Faria. “O Baixinho”, conforme também era tratado, era ele próprio um tratado, mas de futebol. Aquele golo de bico, as fintas, a irreverência, o entendimento com Bebeto, que celebrizou o festejo com o gesto de embalar uma criança nos braços.

    Romário foi um génio. Chegou a esse Mundial dos Estados Unidos, em 1994, depois de uma época fabulosa em Barcelona, com mais de trinta golos e com exibições que enchiam o olho a qualquer adepto de futebol. É impossível esquecer aqueles jogos da LaLiga que a SIC nos mostrava depois de almoço, narrados pelo incontornável Jorge Perestrelo. Adorava ver o Barça de Johan Cruyff, com Zubizarreta, Koeman, Guardiola, Amor, Stoichkov, Salinas e, claro, Romário, entre outros vários craques.

    “O Baixinho” foi o meu primeiro ídolo. Na minha coleção de camisolas estão lá as duas dessa época, tanto a do Barça como a do “Escrete”, da canarinha, como também aprendi nessa altura que se podia tratar a seleção do Brasil. Fiquei a torcer pelo país irmão, até porque Portugal não era presença assídua nas grandes competições. A primeira presença lusitana de que me lembro já aconteceu em 96, aquele Euro que para mim será sempre o Euro de uma linda camisola portuguesa e do chapéu de Poborsky.

    Agora é diferente. Temos seleção nos Mundiais e nos Europeus e temos uma grande seleção. Se pensarmos em candidatos a vencer o Mundial, há vários. Mas Romário, “O Baixinho”, só houve um. O meu primeiro ídolo.

    Artigo de opinião de Pedro Castelo,
    narrador ELEVEN e ZAP

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    Pedro Castelo
    Pedro Castelohttp://www.bolanarede.pt
    Desde que se lembra de ser gente que gosta de futebol, mas sabe que se apaixonou a sério pelo jogo em 1994, com 12 anos. Romário liderava o Brasil à conquista do Mundial dos EUA e tornou-se no primeiro ídolo do Pedro Castelo. O “Baixinho” e Iniesta são os seus jogadores preferidos de sempre. Na área da comunicação social desde 1998, o Pedro Castelo é daquelas pessoas com dias que parecem ter mais de 24 horas. Na televisão, é narrador na Eleven e na ZAP (Angola e Moçambique). Na rádio, é coordenador da Rádio Voz de Alenquer e relata na TSF - Rádio Notícias. Na imprensa, também em Alenquer, coordena o jornal Nova Verdade. No online, relata em flashscore.pt.