3. Deslize dos Líderes
A primeira grande queda da temporada do Arsenal. Os londrinos estão num ano de sonho e são, neste momento, os grandes favoritos ao título, mas não são imunes ao tropeção. O Everton faz uma má temporada, mas o bombeiro das descidas – Sean Dyche, pois claro – está em Liverpool para salvar os toffes. O primeiro jogo foi positivo.
A proposta do treinador inglês não muda. Aposta num jogo direto – Calvert-Lewin como referência – e em cruzamentos, aproveitamento das bolas paradas ofensivas – o 1-0 constrói-se num canto – e solidariedade no trabalho defensivo, com o apoio dos extremos aos laterais (procurando evitar situações de 1X1) e com o meio-campo organizado em V (interiores coordenados e sustentados por um médio de cariz mais defensivo).
O Arsenal não conseguiu colocar no jogo a fluidez habitual. Orientado para os corredores onde esteve permanentemente em desvantagem numérica e sem capacidade para desmarcar os extremos de fora para dentro a equipa do Norte de Londres sofreu. Não é preocupante para já, mas os gunners não se podem dar ao luxo de perder pontos, sob pena de hipotecar o desejo de reconquistar o título da Premier League.
O resultado só não foi mais pesado porque no jogo grande da jornada o Manchester City, maior concorrente do Arsenal, também perdeu. O golo de Harry Kane – quem mais – resolveu uma partida que evidenciou, novamente, os problemas da equipa de Guardiola em jogo corrido. Haaland – doença ou cura, fica a questão – não chega para tudo.