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Depois da festa de despedida, Iniesta sentou-se no meio do Camp Nou e ficou só. Imagina o que se passa na cabeça de quem vivenciou uma linda história? Belo registro. pic.twitter.com/jj3x9kU7wR
— Doentes por Futebol (@DoentesPFutebol) May 20, 2018
Iniesta – O espanhol marcou uma era no FC Barcelona. Personalizava, em conjunto com Xavi, o que era o futebol de posse, toque e requinte. Fazia com ele uma dupla magnífica, embora muitos não considerassem o talento de ambos compatível, mas, segundo diz Xavi, eles sempre souberam que não eram “cromos repetidos”. Iniesta marcou a era do tiki- taka com a sua classe e elegância. Nunca precisou de grandes correrias ou de um físico imponente para deixar que o seu jogo fluísse. Bastava-lhe pensar antes dos outros, ver o que os outros não viam e, depois, os seus pés executavam com mestria. Deixou o Barça em 2018, após 22 anos no clube, com o epíteto de Don Andrés a pesar-lhe nos ombros. Foi homenageado por um Camp Nou cheio, mas o momento mais marcante e que não deixa ninguém indiferente deu-se quando se sentou no relvado do estádio onde brilhou toda a sua vida e admirou as bancadas vazias que puderam, ao longo dos anos, apreciar o seu talento. Foi ali que teve consciência de que era o fim. Rendeu-se a ele próprio.