Um dos maiores enigmas do futebol português, é a constante desvalorização de um dos melhores jogadores portugueses das últimas décadas: Ricardo Quaresma.
Ao contrário de outros grandes nomes do nosso futebol nos últimos tempos, como Nani, João Moutinho, Pepe, já para não falar de Cristiano Ronaldo, entre outros, Quaresma tem sido constantemente preterido e descartado por certos selecionadores, em certas alturas e em certos jogos.
Depois de não ter sido chamado nenhuma vez para a Liga das Nações, Quaresma ficou agora fora da convocatória para a dupla jornada de qualificação para o Europeu e, a verdade, é que se notou e muito a falta do nosso “abre-latas”.
Ricardo Quaresma, que parecia uma carta fora do baralho da seleção até à chegada de Fernando Santos, parece ter perdido novamente fulgor e peso na formação portuguesa.
Se Fernando Santos realmente merece todos os elogios por ter recuperado um dos maiores génios do nosso futebol dos últimos tempos para a seleção das Quinas, também merece ser questionado o porquê de “forçar” a saída de cena do “Mustang”. Fala-se muito em fornadas ou gerações e parece que o selecionador está a deixar-se levar na onda.
Parece-me ser inquestionável que Cristiano Ronaldo continua no topo da pirâmide do futebol mundial com 34 anos. Que Pepe (36 anos) e Fonte (35 anos) continuam a ser dos melhores centrais portugueses da atualidade, daí justificarem a chamada (atenção que Bruno Alves, de 37 anos, renovou com o Parma FC e esteve a um passinho de assinar pela Juventus FC em janeiro, mas também foi “limpado” das convocatórias sem sentido algum).