Liechtenstein 0-9 Portugal (Sub-21): Vitória categórica em nova demonstração de força

    A CRÓNICA: ATAQUE DE PORTUGAL VOLTOU A MASSACRAR LIECHTENSTEIN

    Fábio Silva (3x), Vitinha (2x), Paulo Bernardo, Fábio Carvalho, Henrique Araújo e Gonçalo Ramos foram os obreiros da goleada por 9-0 de Portugal perante o muito frágil conjunto de Liechtenstein, que até jogava em casa, mas ainda tinha na memória os 11 golos sofridos em Vizela.

    Oportunidades atrás de oportunidades para o conjunto luso foi o que se viu durante 92 minutos, mais parecia um jogo-treino. Primeiro, dada a diferença de qualidade das duas equipas, que era gritantemente evidente; segundo, porque ambas já não lutavam por absolutamente nada; terceiro, porque só se jogou numa metade do campo. Gonçalo Tabuaço, guarda-redes português, foi literalmente um mero espectador

    Desde o primeiro minuto que se notaram imensas facilidades para Portugal, como aliás já se esperava, perante um adversário que, além de não ter conseguido qualquer vitória, não tinha qualquer golo marcado. Portugal não chegou aos 10 golos, nem muito menos aos 11 da primeira volta. O apuramento, esse, já estava garantido e em nada foi beliscado, aproveitando para distribuir golos pelos avançados e médios portugueses. Ainda falta um jogo, mas venha daí esse Europeu, que os rapazes estão mais que preparados!

     

    A FIGURA

    Portugal - Grécia
    Fonte: FPF/André Sanano

    Fábio Silva – Foi um dos homens em destaque, talvez por ter sido daqueles que mais tempo passou dentro de campo dos elementos de ataque. Marcou três golos, assistiu para Vitinha e podia ainda ter feito muito mais. Francisco Conceição esteve muito bem até à lesão e Vasco Sousa também não lhe ficou nada atrás desde a sua entrada. Os homens que entraram na segunda parte brilharam, mas precisavam ainda de mais tempo em campo.

     

    O FORA DE JOGO

    Defesa de Liechtenstein – É certo que a diferença entre as equipas é gigante, mas pelo menos pede-se mais agressividade e dureza nos duelos. Fábio Silva, Vitinha, Paulo Bernardo e companhia recebiam sempre com muito espaço para decidir, não fazendo mais golos por pura ineficácia ou boas estiradas do guarda-redes. Golos como o que Vitinha marcou não se podem sofrer. Os jogadores lusos tiveram tempo para tudo, parecia futebol de praia.

     

    ANÁLISE TÁTICA – LIECHTENSTEIN

    A equipa do Liechtenstein certamente entrou para jogo com uma mentalidade derrotista, e com alguma razão. A montanha que iria encontrar pela frente parecia mesmo impossível de escalar. Falando do ponto de vista tático, organizava-se numa espécie de 5-4-1, com uma linha defensiva constituída por três elementos na linha central e dois laterais fechados, que raramente subiam pelo flanco.

    Nos (poucos) momentos de ataque a seleção da casa esboçava um tímido 4-3-3, ainda que os extremos não tivessem muita possibilidade de subir e acompanhar o ponta-de-lança. No plano defensivo e ofensivo tornava-se claro que a equipa não tinha argumentos, retirando toda a dinâmica e interesse ao jogo.

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Luca Vanoni (6)

    Lukas Buchel (4)

    Jonas Hilti (6)

    Severin Schlegel (5)

    Fabian Ducak (4)

    Jakob Lorenz (5)

    Liam Kranz (4)

    Tim Schreiber (5)

     Johanes Schadler (5)

    Phillipp Gassner (4)

    Noah Graber (4)

    SUBS UTILIZADOS

    Marius Hasler (5)

    Fabio Luque Notaro (4)

    Emanuel Zund (-)

    David Jager (-)

    Joshua Eggenberger (-)

     

    ANÁLISE TÁTICA – PORTUGAL

    Portugal alinhou no já clássico 4-4-2 losango sem extremos de Rui Jorge, ainda que tenha mudado várias peças do xadrez. Com o apuramento no bolso, Portugal tinha a missão obrigatória de vencer pelo máximo número de golos a frágil seleção que iria defrontar.

    Para cumprir a tarefa, Rui Jorge fez alinhar jogadores com menos internacionalizações. Gonçalo Tabuaço entrou para a baliza (ainda que não tenha tido trabalho algum); Alexandre Penetra fez parelha com Eduardo Quaresma; Rodrigo e Francisco Conceição foram lançados na direita; Zé Carlos foi para o setor mais recuado do meio-campo e a metade da primeira parte também se estreou Vasco Sousa, por lesão de Francisco Conceição. A dinâmica no ataque foi muito semelhante ao jogo com a Bielorrússia, com os médios interiores a terem espaço nas alas, atraindo ao desequilíbrio. Se no jogo passado foi Gonçalo Ramos e Fábio Carvalho com este papel, nesta tarde foram David da Costa e, mais tarde, Vasco Sousa, os eleitos para o papel. Francisco Conceição foi decisivo a partir da direita, mas apareceu no meio algumas vezes, criando muito perigo numa fase inicial. O meio-campo e avançados eram muito móveis entre si com trocas de bola constantes dentro do terreno de jogo do adversário. Tudo muito fácil para a seleção.

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Gonçalo Tabuaço (6)

     Rodrigo Conceição (8)

     Alexandre Penetra (8)

    Eduardo Quaresma (8)

    Rafael Rodrigues (8)

     Zé Carlos (7)

    Francisco Conceição (7)

    David da Costa (7)

    Paulo Bernardo (8)

    Vitinha (8)

     Fábio Silva (9)

    SUBS UTILIZADOS

    Vasco Sousa (8)

    Gonçalo Ramos (7)

    Henrique Araújo (7)

    André Almeida (7)

    Fábio Carvalho (8)

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    Gabriel Henriques Reis
    Gabriel Henriques Reishttp://www.bolanarede.pt
    Criado no Interior e a estudar Ciências da Comunicação, em Lisboa, no ISCSP. Desde cedo que o futebol foi a sua maior paixão, desde as distritais à elite do desporto-rei. Depois de uma tentativa inglória de ter sucesso com os pés, dentro das quatro linhas, ambiciona agora seguir a vertente de jornalista desportivo.