Foi um jogo de nervos este que opôs a seleção portuguesa, que apenas contou com um golo no decorrer dos 90 minutos, à sua congénere holandesa. Portugal pareceu ter sempre o controlo das operações, excetuando nos últimos minutos, onde a laranja mecânica tentou o tudo por tudo para conseguir pelo menos o empate e consequentemente levar o jogo a prolongamento.
Mas, bem, falando um pouco daquilo que foi o jogo, este começou de forma intensa e disputada, conforme se pôde ver pelas estatísticas ao intervalo, e foi nesta mesma metade que se decidiu o marcador: à passagem do minuto 27, Gedson Fernandes abre o marcador, num lance onde o guarda-redes holandês não fica isento de culpas.
Nos primeiros minutos, foi a Holanda a entrar mais forte, só que nós conseguimos equilibrar o jogo passados poucos minutos, daí eu dizer que foi uma metade inaugural muito equilibrada (só desequilibrada pelo golo referido em cima).
Na segunda parte, Portugal tentou controlar o jogo e apostar nos contra-ataques, pois o resultado era favorável e quem tinha de ir atrás do resultado era a formação holandesa. Foi com esta tática que conseguimos criar ainda mais perigo junto da baliza defendida por Bijlow, mas sempre com o guardião a opor-se muito bem aos nossos remates.
Posso estar a ser injusto, mas não me recordo de uma ocasião clara de golo dos nossos rivais na segunda metade; o jogo foi muito bem controlado e preparado pelo técnico Hélio Sousa, que conseguiu ainda anular por completo a figura da seleção holandesa, o jogador contratualmente ligado ao Manchester City, Rodney Kongolo.
Foi, portanto, uma vitória sofrida mas que me pareceu inteiramente justa por aquilo que se passou ao longo dos 90 minutos. O nosso golo foi feliz, é certo, mas creio que fomos a melhor equipa no somatório global do tempo de jogo.
Com esta vitória, seguimos para a grande final, que se disputa no sábado e onde temos de esperar um pouco para saber se jogamos com a Inglaterra ou com a República Checa, que começam a jogar às 17 horas.
Foto de Capa: Seleções de Portugal