Portugal 5-1 Chéquia (sub-21): Bom momento confirmado

    A CRÓNICA: UM HATTRICK E UM BIS PARA GARANTIR A VITÓRIA

    Depois da surpresa com a recusa de Fábio Carvalho em integrar os trabalhos da seleção de sub-21 de Portugal, veio a confirmação de que, esta seleção, está bem e recomenda-se, fazendo todos sonhar com um possível título europeu.

    A Seleção Portuguesa de Sub-21, entrou em campo com a confiança e a qualidade de jogo dignas de uma seleção que é top mundial, apesar de ser “só” um amigável, a equipa das quinas demonstrou uma fome de domínio que, se traduziu numa pressão alta completamente avassaladora para os Sub-21 Checos. Portugal comandou o jogo a seu belo prazer e só sofre um golo, fruto de um erro individual de Gonçalo Inácio, tirando esse lapso, a equipa comandada por Rui Jorge, dominou o jogo e apresentou ótimos pormenores com Henrique Araújo e Paulo Bernardo a marcarem os golos para uma seleção que teve, João Mário, Nuno Tavares, Fábio Vieira e André Almeida em grande nível.

    Com tanta qualidade demonstrada, restam poucas dúvidas que, os Sub-21, nada perderam com a renúncia de Fábio Carvalho e que os portugueses podem, muito bem, sonhar com uma conquista do Europeu de Sub-21.

     

    A FIGURA

    Henrique Araújo – A sua inteligência permitiu-lhe efetuar inúmeros movimentos de rutura e desmarcações, aproveitando o espaço dado pela linha defensiva da Chéquia. Sempre com mestria nos domínios, conseguiu marcar três golos.

     

    O FORA DE JOGO

    Portugal x Chéquia sub-21
    Fonte: Chéquia

    Defesa Checa – Com uma zona de pressão bem definida pela equipa, a linha defensiva da Chéquia não conseguiu posicionar-se corretamente em campo, permitindo demasiado espaço nas suas costas e, até mesmo, entre os jogadores, que permitiu a entrada de inúmeras bolas, pelo ar, nas suas costas, e as assistências de Gonçalo Inácio e Fábio Vieira com passes de rotura. Não conseguindo contrariar a pressão alta portuguesa, as suas tentativas de sair a jogar resultaram, quase sempre, em passes falhados e perdas de bola.

     

    ANÁLISE TÁTICA – PORTUGAL

    A Seleção Portuguesa de Sub-21 começou o jogo num 4-4-2, com um losango a meio-campo, constituído por, Tiago Dantas no vértice defensivo, Paulo Bernardo a descair para a direita, André Almeida a descair para a esquerda e Fábio Vieira no vértice ofensivo com liberdade de movimentos. As laterais ficaram livres para João Mário e Nuno Tavares que tiveram o auxílio de Paulo Bernardo e André Almeida na fase defensiva. Portugal apostou numa pressão alta e intensa na largura do meio-campo adversário, causando extremas dificuldades à Chéquia para sair a jogar. O comportamento tático da Chéquia permitiu a Portugal variar o seu jogo, construindo o seu ataque em posse, com movimentações de rutura de Henrique Araújo e Vitinha, e aproveitando a largura dada pelos laterais, para além disso, também utilizou um jogo direto, com bolas nas costas da defesa Checa, permitido pelo mau posicionamento da mesma.

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Celton Biai (5)

    João Mário (7)

    Bernardo Vital (5)

    Gonçalo Inácio (4)

    Nuno Tavares (7)

    Tiago Dantas (6)

    André Almeida (6)

    Paulo Bernardo (8)

    Fábio Vieira (7)

    Henrique Araújo (9)

    Vitinha (5)

    SUBS UTILIZADOS

    Fábio Silva (4)

    Zé Carlos (5)

    Francisco Conceição (7)

    Afonso Sousa (6)

    Pedro Malheiro (5)

    Leonardo Lelo (5)

    Vasco Sousa (5)

    Tiago Gouveia (4)

     

    ANÁLISE TÁTICA – CHÉQUIA

    A equipa de Sub-21 Checa começou o jogo num 3-5-2, defendendo em 5-3-2, estabeleceu a sua zona de pressão a meio-campo, ao recuperar a bola, partiam para o ataque rápido com destaque para as boas combinações entre os seus avançados Sejk e Pudhorocky. Nos raros momentos em que tiveram a possibilidade de pausar o seu jogo e construir a partir de trás, foi possível observar uma tentativa de atacar em 3-4-3 e 3-5-2. Esta variação tática a atacar mostra uma incapacidade da Chéquia em ter a posse de bola, nestes momentos, o capitão Zamburek, foi o que teve a mente mais lúcida para organizar o ataque da sua equipa, sendo o principal agitador. Apesar de assumirem uma linha de cinco a defender, a Chéquia demonstrou grandes dificuldades defensivas, tanto no posicionamento da linha defensiva como no próprio comportamento dos jogadores, isto permitiu a existência de espaço nas suas costas e entre os jogadores, o que foi devidamente aproveitado pela equipa portuguesa.

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Trefil (4)

    Heidenreich (3)

    Vlcek (3)

    Hranác (2)

    Adam Gabriel (4)

    Cerv (5)

    Zamburek (6)

    Valenta (5)

    Fukala (4)

    Pudhorocky (6)

    Sejk (5)

    SUBS UTILIZADOS

    Elbel (4)

    Kolar (3)

    Markovic (7)

    Icha (4)

    Kusej (4)

    Kozak (4)

    Zlatohlavek (4)

     

    Rescaldo da opinião de João Magalhães.

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    João Magalhães
    João Magalhães
    Desde pequeno a seguir Futebol, Fórmula 1 e MotoGP, apaixonado pelo desporto, com Licenciatura em Gestão do Desporto e com o grau um de Treinador de Futebol. Ambicioso, lutador e sempre com vontade de saber mais, espera tornar o desporto mais simples e ainda mais interessante para os seus leitores.