Holanda x Itália: Revisão contabilística de um duelo de régua e esquadro

    Trata-se, provavelmente, de um dos jogos com maior destaque da segunda jornada da Liga das Nações 2020/2021: Holanda contra Itália. As duas seleções estão no grupo 1 da Liga A e vão defrontar-se em plena Johan Cruyff Arena, na cidade de Amesterdão. Felix Brych será o árbitro do encontro.

    Atualmente, a seleção da Holanda ocupa o primeiro lugar do grupo, depois de na primeira jornada ter vencido a Polónia com um golo de Steven Bergwijn. Já a seleção italiana encontra-se no terceiro lugar, após ter empatado a uma bola com a Bósnia e Herzegovina.

    Sendo a Liga das Nações uma competição bastante recente, não se pode dizer que alguma das seleções tenha grande histórico na prova. Ainda assim, analisando aquilo que foi a primeira edição da Liga das Nações, o desempenho da Holanda foi melhor do que o da Itália, visto que a turma dos Países Baixos alcançou a final da prova, tendo eliminado as poderosas seleções de França, Alemanha e Inglaterra. Já a equipa italiana, não passou a fase de grupos, ainda que tenha defrontado a seleção portuguesa, que viria a vencer a competição.

    Por sua vez, o histórico de encontros entre as duas seleções é favorável à seleção transalpina. Defrontaram-se por 21 ocasiões e os italianos venceram nove vezes. Nove foi também o número de vezes em que se verificou o empate entre as seleções holandesa e italiana. Neste esforço matemático constata-se que faltam três encontros, as três vitórias da Holanda.

    Apesar de dominar o histórico de confrontos, a verdade é que a Itália é fortíssima, mas quando não está bem a valer, ou seja, em jogos particulares. Das nove vitórias da seleção italiana contra a Holanda, oito verificaram-se em jogos particulares. Já a Holanda guarda os maiores trunfos para os jogos a doer, visto que as três vitórias se verificaram num campeonato do mundo (Argentina 1978), num campeonato da europa (Áustria e Suíça 2008) e na fase de qualificação para o campeonato da europa de 1976. O resultado que mais vezes se verificou foi mesmo o empate a uma bola.

    Os momentos de cada uma das equipas também são um dado curioso. Apesar de se ter enganado no 11 inicial do último jogo por, alegadamente, se ter esquecido dos óculos, Roberto Mancini é o selecionador italiano e está, aparentemente, seguro no posto. A série de 15 jogos sem perder é um indício dessa segurança. Tal segurança também parecia verificar-se com a seleção da Holanda. No entanto, Ronald Koeman acabou por enveredar pelo part-time de bombeiro e foi tentar apagar um imponente fogo lá para os lados de Barcelona. Dwight Lodeweges é o novo selecionador holandês.

    Destaque também para as convocatórias. O selecionador italiano, Roberto Mancini, demonstrou estar cheio de saudades dos miúdos da bola e por isso decidiu convocar 37 jogadores para os encontros com a Bósnia e Herzegovina e com a Holanda. Desses 37 atletas, apenas três não jogam no campeonato italiano: Moise Kean (Everton), El Shaarawy (Shanghai Shenhua) e Jorginho (Chelsea). Do lado da Holanda, o selecionador Dwight Lodeweges fez uma clássica convocatória de 23 jogadores, da qual apenas oito atletas atuam na liga holandesa.

    No último encontro entre as duas formações, o resultado final foi 1-1. E como não há dois jogos iguais, fique sabendo, caro leitor, que não será possível repetir os acontecimentos desse jogo. Do lado holandês, o autor do golo foi Nathan Aké, que até está entre os convocados, mas do lado italiano, o autor do golo foi o responsável pelo mítico e também bizarro penálti no Euro 2016, Simone Zaza, que não estará presente no jogo.

    Depois desta injeção matemática e estatística, um pouco ao estilo Telescola, para que o caro leitor ficasse familiarizado com o histórico de confrontos entre estas duas potências do futebol mundial, resta aguardar pelas 19:45 do dia sete de Setembro para ver a bola a rolar e os artistas a demonstrarem aquilo que sabem fazer.

    SUGESTÃO DE APOSTA BET.PT: Nos últimos cinco jogos registaram-se três empates e duas vitórias de Itália, com muito poucos golos marcados. Mas a grande curiosidade é ambas as equipas marcarem sempre. Como tal: apostar em ambas as equipas marcam a @1.74

    Artigo revisto por Inês Vieira Brandão

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    Mário Silva da Costa
    Mário Silva da Costahttp://www.bolanarede.pt
    Natural de Vila Franca de Xira, Mário é a descrição perfeita de um típico idoso português. Chega ao domingo, almoça uma feijoada e vai ver a bola às três da tarde. Para além disso, nos tempos livres ocupa-se com um curso de jornalismo na Escola Superior de Comunicação Social.                                                                                                                                                 O Mário escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.