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Tribuna VIP: Euro Sub-21 – Portugal quer mandar num lago de «pequenos grandes tubarões»

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Já a Inglaterra beneficia de possuir hoje em dia uma ampla base de talento, o que permite levar uma equipa recheada de talento jovem para a seleção principal e ao mesmo tempo não desguarnecer a formação sub-21. Basta passarmos uma vista de olhos pelas escolhas de Aidy Boothroyd para ficarmos com a noção do nível desta seleção: para o meio-campo e ataque, há nomes como Curtis Jones (Liverpool), Conor Gallagher (West Brom), Eberechi Eze (Crystal Palace), Emile Smith Rowe (Arsenal), Callum Hudson-Odoi (Chelsea), Dwight McNeil (Burnley) ou Rhian Brewster (Sheffield United). No setor defensivo, há nomes apelativos e com experiência nos dois principais campeonatos do futebol inglês, como Aaron Ramsdale (Sheffield United), Ben Godfrey (Everton) ou Lloyd Kelly (Bournemouth), além dos promissores laterais Max Aarons (já associado ao Barça) e Ryan Sessegnon. No apuramento, somaram nove triunfos e apenas um empate, tendo atuado maioritariamente em 4-3-3, mas com passagens por uma defesa a três nos jogos finais da fase classificatória.

Depois, há também uma seleção da Suíça muito competitiva e pronta a mostrar o que vale em território dos Balcãs. Habitualmente estruturada entre um 4-4-2 e um 4-3-3, a turma de Mauro Lustrinelli apenas perdeu na última jornada da fase de qualificação, perante a poderosa França (fora de casa), tendo vencido os restantes nove encontros do grupo. Equipa equilibrada, capaz de defender compacta e assumir o protagonismo dos jogos perante adversários mais débeis, a formação helvética tem no central Leonidas Stergiou (St. Gallen), no lateral-direito Jordan Lotomba (dos franceses do Nice), nos médios Simon Sohm (Parma) e Bastien Toma (Genk) e nos avançados Andi Zeqiri (Brighton) e Felix Mambimbi (Young Boys) os principais destaques para um torneio no qual partem em teoria como «outsiders».

Olhando para o restante enquadramento deste Campeonato da Europa, vemos grupos e seleções muito interessantes, que podem potenciar uma das melhores provas a este nível dos últimos anos. Logo no grupo A, encontramos uma Alemanha que tem sempre uma palavra a dizer neste tipo de competições, ainda que alguns jogadores que podiam disputar este troféu, já se exibam na seleção maior. Havertz, Wirtz ou Musiala elevariam a jovem Mannschaft a um estatuto de candidata muito séria a arrebatar o troféu, mas foram citados por Joachim Low. Ainda assim, muita atenção a elementos como Youssoufa Moukoko (Borussia Dortmund), Ridle Baku (Wolfsburgo), Lukas Nmecha (Anderlecht) ou Ismail Jakobs (Colónia), que podem desequilibrar contendas a favor dos germânicos.

Neste primeiro agrupamento, está também uma das anfitriãs, a Hungria, orientada pelo mítico Zoltán Gera, que beneficia do estatuto de anfitriã para estar presente no torneio. Os prognósticos não se afiguram favoráveis, até porque a formação magiar apenas venceu um jogo na categoria (entre partidas oficiais e de preparação) desde 2018. Contudo, há que ter em atenção jogadores como o central do Parma, Botond Balogh, o lateral do Féhérvár, Bendegúz Bolla ou o avançado dos holandeses do Heracles, Adrián Szőke. Por aqui, figuram também a temível seleção holandesa e a Roménia.

A jovem Laranja Mecânica, companheira de grupo de Portugal no caminho para a fase final, possui uma geração luxuosa, na qual pontificam craques como Sven Botman (central-revelação da época na Ligue 1, ao serviço do Lille), Teun Koopmeiners (AZ Alkmaar) e os prodigiosos atacantes Noa Lang (Club Brugge), Justin Kluivert (Leipzig), Myron Boadu (AZ) ou Cody Gakpo (PSV). O primeiro adversário da equipa às ordens de Erwin van de Looi vai ser um conjunto romeno recheado de ausências. As figuras da companhia (Ianis Hagi, Florinel Coman, Dennis Man ou Valentin Mihăilă) vão jogar os encontros de apuramento para o Mundial com a seleção A e desfalcam o grupo de Adrian Mutu, que tem em Olimpiu Morutan e Octavian Popescu, ambos do FCSB, as principais promessas para a competição.

Depois, temos o grupo B, que junta as poderosas Espanha e Itália a República Checa e à outra anfitriã, Eslovénia. A Rojita é sempre vista como candidata à conquista deste troféu (soma já cinco ao longo da história). Apesar de faltarem nomes que podiam fazer a diferença (como os convocados para a seleção principal Ferrán Torres, Pedri, Bryan Gil, Pedro Porro ou Eric García), imaginar um meio-campo com elementos como Gonzalo Villar, Martín Zubimendi e Riqui Puig mostra como os espanhóis podem sonhar de olhos bem abertos. E além desses nomes para o eixo, há ainda jogadores de técnica elevada como Brahim Díaz ou Ander Barrenetxea e nomes sólidos e fiáveis como Marc Cucurella, Óscar Mingueza ou Fran Beltrán.

Redação BnR
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