CROÁCIA
Esta equipa encanta qualquer adepto de futebol. Privilegia a circulação de bola e joga positivo, sem medo de se expor no ataque, fazendo subir muita gente quando parte para o meio-campo contrário, inclusivé os laterais, que tanto subiram, quer antes quer depois do primeiro golo, acompanhando a subida da equipa – lenta, é certo, mas contínua e efectiva.
Desde cedo ameaçou as redes de Babacan, procurando os flancos para criar desequilíbrios. O direito era o predilecto, com Srna em evidência, quase que a servir como um extremo quando Brozovic, o jogador mais à direita dos três que apoiavam Mandukic, se enquadrava com a baliza turca. Foi de um lance começado do lado direito que surgiu o golo. Cruzamento para a área, há um alívio da defensiva turca e Modric, sem deixar cair a bola no chão, à entrada da área, dispara um míssil que só termina no fundo das redes turcas. Um golo de antologia que figurará, por certo, na galeria dos melhores deste Euro.
Depois do golo, a Croácia não se contentou com a margem mínima e criou oportunidades suficientes para conseguir sair de Paris com o resultado mais desnivelado deste Europeu (pelo menos, até ao momento). Foi Srna, à trave e, depois, com a baliza à mercê, foi Brozovic também à trave e, depois, a chegar um segundo atrasado a um cruzamento de Perisic, e foi este, isolado, a atirar contra o corpo de Babacan… tudo situações que ilustram a superioridade croata nesta partida. Ficou 1-0, podiam ter sido 2 ou 3 e o resultado não seria injusto.
Esta selecção faz sonhar. Não só os croatas, como os adeptos de futebol.
Notas aos jogadores:
Subasic – 5
Srna – 6
Corluka – 6
Vida – 5
Strinic – 6
Badelj – 6
Modric – 8
Brozovic – 7
Rakitic – 6
Perisic – 7
Mandzukic – 6
Kramaric – Sem tempo
Schildenfeld – Sem tempo
Pjaca – Sem tempo