A segunda jornada do grupo C opôs Dinamarca e Austrália. Depois de duas boas exibições na jornada inicial do torneio, os técnicos optaram por manter os onzes, com exceção de Kvist. O médio dinamarquês lesionou-se, não joga mais neste Mundial, e foi substituído por Schone.
O jogo dificilmente podia ter começado melhor para os dinamarqueses com o 1-0 logo aos seis minutos. Boa recuperação de bola perto da grande área, bola a sobrar para Jorgensen que assistiu Eriksen para um excelente golo.
A Austrália ia tentando responder, mas tinha alguma dificuldade em ultrapassar a defensiva contrária, sendo que apenas quando conseguiam ultrapassar a primeira zona de pressão e meter velocidade pelos flancos é que causavam algum perigo.
Aos 37’ minutos penálti para a Austrália depois de, na sequência de um canto a bola embater na mão de Poulsen. Mais uma decisão patrocinada pelo VAR e mais um golo de Jenidak de grande penalidade a repor a igualdade no marcador.
No final dos 45’ verificava-se igualdade a uma bola no marcador. Resultado justo perante uma entrada forte e muito pressionante dos dinamarqueses que durou até aos 25’, altura em que a Austrália pegou no jogo e acabou por se superiorizar.
Os segundos 45’ começaram bem para a Dinamarca com um lance de entendimento em que Schone dá de calcanhar, mas Poulsen desperdiça em boa posição. O jogo foi muito mais aberto e partido em comparação com o primeiro tempo, só que com o passar do relógio os socceroos voltaram a superiorizar-se e a procurar muito mais o golo do que o adversário. Remates de Mooy, Rogic e excelentes iniciativas de Arzani – entrou muito bem – fizeram tremer por várias vezes a defensiva nórdica.
No final do jogo manteve-se o 1-1 e são os Australianos que ficam com mais razões de queixa. Depois de um início muito pressionante e de um bom jogo interior na primeira meia-hora da partida, pouco mais se viu desta Dinamarca. Do outro lado tivemos uma Austrália que soube anular Eriksen, apresentou-se novamente bem organizada e com excelentes saídas para o ataque, a explorar muito bem as alas – principalmente através de Leckie – e podia perfeitamente ter acabado os 90’ minutos com os três pontos.
Onzes iniciais:
Dinamarca: Schmeichel, Dalsgaard, Kjaer, Christensen e Larsen; Delaney, Schone e Eriksen; Sisto, Poulsen (Braithwaite 59’) e Jorgensen (Cornelius 68’)
Austrália: Mathew Ryan; Josh Risdon, Sainsbury, Milligan e Behich; Jedinak, Mooy e Rogic (Irvine 82’); Leckie, Kruse (Arzani 68’) e Nabbout (Juric 75’)