Depois de ganhar a final da Taça de Portugal em andebol ao ABC de Braga, por uns expressivos 34-29, o Sporting continua a dar cartas e mostra que actualmente é dele a hegemonia no andebol nacional.
O Sporting tem tudo: um sete forte, uma baliza segura, e a confiança de que uma equipa a este nível precisa. Sério candidato ao titulo nacional, também a nível europeu este Sporting tem demonstrado o que vale. Mais um passo de gigante rumo à FINAL 4 da Taça EHF foi dado pelo Sporting este Domingo em Mafra. Ao enfrentar os húngaros do Pick Szeged, num jogo que seria uma verdadeira “tripla no totobola”, o Sporting conseguiu uma preciosa vantagem, em casa, de dois golos (29-27).
As transições defesa-ataque são, sem dúvida, o ponto mais forte desta equipa. No entanto, nem só de maravilhas vive este Sporting, e isso viu-se em Mafra nos primeiros minutos da partida. Jogadores ansiosos e com medo do adversário, que já este ano tinha eliminado o Benfica numa fase anterior da prova, entraram calmos na partida e sofreram nos instantes iniciais, tanto que a diferença de golos chegou a situar-se em quatro a favor dos húngaros (5-1).
Com o passar dos minutos a ansiedade inicial foi se esbatendo e o Sporting acabou por dar a volta ao resultado. Vimos nos húngaros um bloco defensivo muito forte a fazer suar e muito os jogadores do Sporting. Frederico Santos, treinador dos leões, tem razões para acreditar no poderio desta equipa sustentada pelo poder de contra-ataque e de colocação de bolas no pivô. As marcações cerradas dos húngaros foram o principal obstáculo dos leões; a falta de capacidade de locomoção dentro do campo provocada por estas marcações fizeram o jogo tornar-se bastante complicado para os leões, mas bastante agradável para os espectadores. Face a estas dificuldades o Sporting apostou em trocas de bola rápidas, o que veio a dar resultados na segunda parte do encontro.
Quanto a jogadores que se destacaram, Pedro Portela e Pedro Soalha foram os grandes marcadores desta partida: juntos apontaram 15 dos 29 golos do Sporting. Do lado dos húngaros especial atenção a Balogh, que conseguiu marcar oito golos nesta partida.
Aos árbitros franceses, Stevann Pichon e Laurent Reveret, nada a apontar. O Sporting está a 60 minutos de uma final four histórica numa época, até agora, perfeita.