A CRÓNICA: MITREVSKI E A FORMA COMO SE GARANTE UMA VITÓRIA
As contas do campeonato nacional de Andebol estão na reta final e o Dragão Arena recebeu o último “clássico” da temporada e, possivelmente, o mais importante para o FC Porto.
Apesar da imprevisibilidade destes jogos tomar conta da emoção em torno deles, o equilíbrio e a velocidade da formação do FC Porto e do SL Benfica foram protagonistas ao longo de grande parte do duelo. Apenas uma coisa separava ambas as equipas: a eficácia na finalização. Isso levou a que a equipa azul e branca fosse para o intervalo a vencer por 19-15.
O que realmente mudou o rumo do encontro foi a chegada do intervalo. Mitrevski na baliza do FC Porto foi um santo no altar e uma estátua erguida. As defesas eram constantes e só relançavam os dragões no marcador. Enquanto isso, o SL Benfica estava imóvel e sem qualquer reação perante a exibição do macedónio. A ajudar à festa portista, Ivan Sliskovic estava de “mão quente” e os golos iam aparecendo, com os guardiões da Luz impossibilitados de fazer algo mais.
A vantagem portista estava assente no marcador, o que levou Magnus Andersson a dar minutos a jogadores menos utilizados ou mesmo até estreantes. Como se diz na gíria, “deu para tudo”.
As águias teimavam em não aparecer, nem a finalização. A ineficácia era sofrível para os encarnados e o resultado continuava do lado da formação da casa. O declínio da turma de Chema foi completamente visível ao longo da partida, com o FC Porto a superiorizar-se momento após momento.
Do final do jogo até ao título basta um empate ao FC Porto frente à AA Águas Santas na próxima jornada. O SL Benfica não conseguiu mexer nas contas, nem nele próprio, num encontro de tão alta importância para as duas formações e, até mesmo, para o Sporting CP.
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— SL Benfica (@SLBenfica) May 21, 2022
A FIGURA

Nikola Mitrevski – Existe um jogo antes da entrada de Mitrevski e um jogo enquanto permaneceu no terreno de jogo. O guardião portista foi preponderante para este triunfo.
O FORA DE JOGO

Consistência do SL Benfica – Foi o que mais faltou às águias num “clássico” bastante decisivo para as contas do título. O resultado andou num limbo, até o SL Benfica perder essa consistência necessária para levar o equilíbrio até ao final.
ANÁLISE TÁTICA – FC PORTO
O técnico Magnus Anderssen apostou na defesa muito pressionante sobre o portador da bola e bastante móvel. Ofensivamente, tentou explorar os pontas para chegar à baliza adversária.
FORMAÇÃO E PONTUAÇÕES
Sebastian Frandsen (7)
Nikola Mitrevski (9)
Pedro Valdés (5)
Victor Iturriza (7)
Pedro Cruz (7)
Diogo Oliveira (6)
Djibril M’Bengue (8)
Rui Silva (7)
Daymaro Salina (6)
Ivan Sliskovic (8)
Leonel Fernandes (7)
Diogo Branquinho (7)
António Areia (6)
Miguel Alves (6)
Jesús Hurtado (6)
Fábio Magalhães (6)
ANÁLISE TÁTICA – SL BENFICA
A nível ofensivo, o SL Benfica privilegiou sempre os ataques rápidos e jogar no erro do FC Porto. A nível defensivo, a marcação homem a homem prevaleceu na maioria das ofensivas portistas.
FORMAÇÃO E PONTUAÇÕES
Sergey Hernandez (6)
Gustavo Capdeville (6)
Mahamadou Keita (6)
Jonas Kallman (7)
Belone Moreira (6)
Paulo Moreno (6)
Carlos Martins (6)
Alexis Borges (7)
Ole Rahmel (7)
Lazar Kukic (6)
Demis Grigoras (6)
Rogério Moraes (6)
Tadej Kljun (6)
Luciano Silva (6)
Petar Djordjic (7)
Francisco Pereira (6)
Artigo revisto por Joana Mendes