O primeiro golo da partida foi marcado pelo canhoto Belone Moreira que, como nos vem habituado nos últimos anos, aparece sempre em grande forma nos jogos grandes e este jogo não foi exceção. Os cinco minutos inicias foram marcados pelo equilíbrio, que se espelhava no 3-3 que o marcador marcava. Notou-se desde o começo do jogo que a equipa de arbitragem apresentava um critério muito rígido em relação às exclusões, o que prejudicou a capacidade defensiva das equipas. Pouco depois dos cinco minutos a equipa da casa começou a ganhar alguma vantagem, muito devido à grande exibição de Hugo Figueira que está a fazer um inicio de época ao nível das melhores da sua longa carreira, fazendo lembrar os dias em que defendia a baliza do Sporting e era titular na Seleção Nacional.
A vantagem do Benfica passava também pela boa e fluída circulação de bola que a equipa apresentava, conseguindo não ter falhas técnicas, ao contrário do FC Porto, que se deixou levar velocidade do jogo. A meio da primeira parte os “encarnados” venciam 7-4. Os “Dragões” estavam mal no jogo: Spelic em má forma, má colocação de pivots no jogo, falta de jogo de qualidade para as pontas, só Morales tentava remar contra a maré e Quintana mantinha a sua equipa no jogo. Nesta altura Cavalcanti marcou três golos seguidos, mantendo o Benfica na frente do marcador. Quando faltavam cinco minutos para o final da primeira parte Carlos Resende pediu paragem de jogo, mesmo a sua equipa vencendo 13-10. O jogo do FC Porto pedia por Miguel Martins e Lars Walther colocou o jovem central português em campo, o que melhorou rapidamente a qualidade de jogo dos visitantes. Antes do intervalo já Cavalcanti e Salina tinham duas exclusões. O resultado ao intervalo era 14-11.

Fonte: SL Benfica
Na segunda parte Diogo Branquinho entrou em campo, mas a sua presença durou apenas nove segundos sendo logo excluído. Os pupilos de Carlos Resende aproveitaram a superioridade numérica e fizeram um parcial de 3-0, passando a vencer 17-11. O jogo não corria de feições ao FC Porto… O Benfica continuava a sair rápido para o ataque, aproveitando a ineficácia ofensiva do seu adversário. Nesta altura, Lars Walther demonstrou toda a sua experiência e conhecimento, passando a atacar em superioridade numérica, o que fez com que quando faltassem dez minutos para o final a sua equipa apenas perdesse por dois golos (22-20). No entanto esta alteração era arriscada, pois a baliza encontrava-se desguarnecida, facto aproveitado por Hugo Figueira (marcou três golos) e pelo Benfica, que passou a vencer 27-22. O resultado final foi 28-25.
Belone Moreira e Alexandre Cavalcanti, do SLB, foram os melhores marcadores, com 5 golos cada.
Foto de Capa: SL Benfica