Depois de ter ido vencer ao Porto no Dragão Caixa, o Sporting recebeu em casa o Benfica, para cumprir um jogo em atraso. Com a vitória nesta partida os leões podiam isolar-se na frente do campeonato.
Logo no começo da partida, o experiente Carlos Carneiro foi excluído por dois minutos. Os visitantes aproveitaram e o central Pedro Seabra abriu o marcador. Apesar de a equipa da casa ter empatado logo no ataque seguinte, o Benfica marcou mais dois golos, contando com um inspirado Hugo Figueira no início da partida.
A equipa de Carlos Resende parecia confortável na partida e manteve a vantagem no marcador até ao minuto onze, numa altura em que Frankis Carol empatou a partida a cinco. Ambas as equipas têm ideologias de jogo idênticas, baseadas no ataque rápido. Isto permitiu que nos minutos seguintes houvessem vários empates e alternâncias na liderança do marcador. Quase a meio da primeira parte, a equipa de Hugo Canela adiantou-se no jogo (10-9) e fez um parcial de 3-1 que iria ser decisivo, já que o rival da 2ª Circular já não conseguiria alcançar o adversário.
O professor Resende ainda pediu time-out para tentar acalmar o jogo, mas o Sporting contava com um inspirado Aljosa Cudic na baliza e conseguiu ampliar a vantagem até ao intervalo, acabando a primeira parte a ganhar 17-12.
Tal como na primeira parte, Pedro Seabra, que havia aberto o marcador no começo jogo, fê-lo também na segunda parte. Mais uma vez, a principal diferença encontrava-se na baliza. Enquanto o Benfica demonstrava dificuldades enormes no ataque, o Sporting continuava a ser eficaz e a manter a diferença no marcador, chegando a estar a vencer 27-19.
Nos dez minutos finais Hugo Figueira voltou para a baliza e Carlos Resende fez alterações no sistema defensivo e aproximou-se até a uma diferença de apenas três golos (31-28). O Sporting não deixou a vitória fugir e isola-se assim no primeiro lugar. O resultado final foi 33-29.