No Salto com Vara feminino, cinco mulheres passaram a fasquia de 4.80 metros, apesar de apenas duas – Sandi Morris (USA) e Anzhelika Sidorova (RUS) – terem passado à primeira. E essas duas foram mesmo as que decidiram o título, com a medalha de Bronze a ficar para Katerina Stefanidi (GRE) que, desta vez, não conseguiu alcançar o Ouro em grandes eventos globais ao ar livre, ela que era a campeã mundial e que ainda é a campeã olímpica.
O Ouro, esse, foi para Anzhelika Sidorova. A russa que compete como atleta neutral, que saltou 4.95 metros à terceira tentativa – marca líder do ano -, não tendo rival na conquista da sua primeira medalha em grandes campeonatos ao ar livre.
Curiosamente, em Birmingham, a russa tinha sido Prata nos Mundiais Indoor atrás de Sandi Morris e aqui as posições inverteram-se, uma vez que a norte-americana ficou com a Prata, ao saltar 4.90 metros. Esta é a 3.ª vez consecutiva que Morris fica com a Prata em eventos globais ao ar livre, depois de ter sido essa a medalha que conquistou nos Jogos do Rio e nos Mundiais de Londres.
Já no que diz respeito à final dos 4×400 mistos, o novo evento destes campeonatos, a vitória foi para os EUA, sem surpresa, com um novo recorde mundial em 3:09.35.
Na equipa norte-americana estava Allyson Felix, a atleta mais medalhada da história e que alcançou com esta medalha o seu 12.º título mundial. E ainda faltam os 4×400 femininos… Recorde-se que Felix, tal como Fraser-Pryce, também foi mãe recentemente e este foi o seu ano de regresso às pistas, mostrando estar ainda em grande forma. A Prata neste evento foi para a Jamaica, que correu um novo recorde nacional em 3:11.78 e o Bronze ficou com a selecção do Bahrein que, em 3:11.82, alcançou um novo recorde asiático.
OUTROS DESTAQUES
Foi também hoje dia de João Vieira receber a sua merecida medalha de Prata ainda antes das provas se iniciarem. O português referiu que “ainda nada” tinha dormido, mas que já estava em processo de “recuperação”. Revelou também que é uma “sensação bonita” poder estar num pódio de grandes campeonatos a “elevar a bandeira de Portugal” (mesmo que seja digitalmente mostrada e não içada…) e confessou que “a medalha vale muito mais do que qualquer prémio financeiro”, voltando a afirmar que esta Prata, aos 43 anos, é fruto do seu trabalho e de toda a equipa que com ele trabalha.
Foto de Capa: IAAF
artigo revisto por: Ana Ferreira