Em 2014 e 2015, Johannes Vetter, Andreas Hoffmann e, sobretudo, Thomas Rohler já vinham demonstrando capacidade para ocupar os lugares cimeiros do ranking mundial e até obtendo vitórias importantes no circuito internacional. Foi no entanto em 2016 que o grande boom germânico se deu em força, com a vitória de Thomas Rohler nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
Nesse ano, 3 alemães (Rohler, Vetter e Weber) ficaram no top-4 mundial do ano no que diz respeito aos lançamentos mais longos. Foi também em 2016 que Johannes Vetter deu o grande salto na sua progressão, lançando acima de 89 metros pela primeira vez, embora nos Jogos do Rio tivesse ficado na ingrata 4ª posição.
Em 2017, o domínio foi ainda mais avassalador. Vetter continuou a sua impressionante progressão e na Suiça lançou a 94.44 metros, uma marca que apenas o recordista mundial Jan Železný alguma vez ultrapassou em toda a história (com o novo engenho). Vetter culminaria o seu fantástico 2017, fechando com chave de ouro, alcançando o Ouro nos Mundiais de Londres. Em Londres, os papéis inverteram-se e foi Thomas Rohler a ficar na 4ª posição, falhando os alemães mais uma vez a possibilidade de colocar mais do que um atleta no pódio de um evento global.
Ainda assim, 2017 foi um ano com momentos de elevado nível para o campeão olímpico, tendo vencido importantes meetings (Doha, Roma, Mónaco, Turku, Ostrava…) e lançando o seu melhor pessoal a 93.90 metros logo no início da temporada no meeting da capital do Qatar, marca que o colocava como o terceiro a lançar mais longe na história. Outro alemão começou-se a destacar cada vez mais nesse ano, primeiro com a vitória em casa, em Offenburg (com 88.79 metros) e, mais tarde, fechando o ano com um lançamento de 91.07 metros (na altura, um novo recorde pessoal e a primeira vez acima dos 90 metros) nas Universíadas de Taipei, não chegando incrivelmente para ser primeiro nessa noite. O seu nome é Andreas Hofmann e muito mais se ouviria falar dele em 2018.