A velocidade norte-americana tem uma capacidade única de regeneração. É verdade que a dimensão do país e a possibilidade de escolhas influencia bastante, mas também é verdade que alguns dos técnicos mais conceituados e algumas das técnicas mais inovadoras são utilizadas no país do tio Sam.
No que se refere às distâncias de velocidade mais curtas, os norte-americanos têm nomes como Justin Gatlin (o atual campeão mundial dos 100 metros, hoje com 36 anos), Ronnie Baker (um fabuloso 2018 e ainda com 25 anos), ou Mike Rodgers (de novo abaixo dos 9.9 nos 100 aos 33 anos). As gerações novas também revelam enormes valores e, para se ter uma ideia, no top-10 dos mais rápidos em 2018, seis nomes foram norte-americanos. Nestes não constavam nem Justin Gatlin, nem Trayvon Bromell, uma das maiores promessas norte-americanas, que tem sido bastante fustigada por lesões.
Ainda assim, há dois nomes que neste momento se revelam mais excitantes do que todos os outros: Christian Coleman e Noah Lyles. Qual será a maior referência norte-americana no futuro? Acreditamos que, quando ultrapassarmos este ciclo de 3 anos, a resposta estará bem mais clara.