A CRÓNICA: TERCEIRO PERÍODO TORNOU DEFINITIVA A VITÓRIA PORTISTA
O FC Porto carimbou a passagem às meias finais ao vencer o segundo jogo frente ao Imortal, desta vez no Algarve.
O jogo foi bem mais equilibrado do que no duelo anterior no Dragão Arena. No entanto, os dragões conseguiram superiorizar-se logo no primeiro período, conseguindo uma vantagem interessante de oito pontos. Contudo, o Imortal conseguiu reagir e aproveitou vários erros portistas para se aproximar no resultado, conseguindo chegar a três pontos da igualdade. Ao intervalo, o resultado era de 37-42, a favor dos visitantes.
No terceiro período, o Porto aplicou-se e mostrou por que razão era o favoritismo nesta eliminatória. Os dragões fizeram mais 14 pontos do que o Imortal (23-9), ficando em boa posição para garantir a vitória no jogo e na eliminatória.
Nos derradeiros dez minutos do jogo, com a diferença volumosa no resultado, ambas as equipas aproveitaram para rodar jogadores, com o Imortal a apostar em vários jovens e no veterano Rui Quintino. Por vezes, neste último período, houve alguns lances em que os jogadores da equipa algarvia abusaram do individualismo que levou a várias perdas desnecessárias de bola, mas os portistas também já tinham reduzido o ritmo e a diferença de pontos não se avolumou.
Já está 🔥Estamos nas meias-finais do Playoff da LPB🏀
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— FC Porto (@FCPorto) May 15, 2022
A FIGURA

Jonathan Arledge – O poste Norte Americano foi o mais concretizador do jogo e um importante elemento para garantir a vitória no jogo. Combinou bem com os colegas e soube tirar partido do espaço e dos tempos dados pelos jogadores do Imortal para chegar ao cesto e esteve muito eficaz nos momentos decisivos.
O FORA DE JOGO

Roddy Peters – É verdade que foi o elemento do Imortal com mais pontos (12), a par de Ty Toney. No entanto, o jogador Norte Americano abusou no último período do individualismo no último período, parecendo que estava a tentar mostrar-se em detrimento da equipa. O corolário foi o lançamento de dois pontos que falhou isolado, ao preferir afundar. O Imortal já estava longe da vitória, mas nunca se deve subjugar o coletivo ao individual. Acabou por sair a meio do quarto período, numa altura em que o treinador deu minutos aos jogadores da casa, e já não voltou.
ANÁLISE TÁTICA – IMORTAL BC
A equipa de Luís Modesto teve bastante dificuldade em penetrar na área portista, por vezes demostrando alguma passividade. O conjunto tentou ultrapassar esta dificuldade com os lançamentos para três pontos com Sérgio Silva em destaque, e com uma boa eficácia nos lances livres.
5 INICIAL E PONTUAÇÕES
Jordan Bruner (5)
Sérgio Silva (6)
Keven Gomes (6)
Fábio Lima (5)
Ty Toney (6)
SUBS UTILIZADOS
Nuno Morais (5)
Roddy Peters (4)
Anthony Smith (5)
João Neves (-)
Rui Quintino (-)
Jonathan Silva (-)
Filip Gewert (-)
ANÁLISE TÁTICA – FC PORTO
Todo o jogo do conjunto de Moncho López passa pelo base holandês, Kloof. A defender foi importante o poste Loncar que adicionou centímetros importantes para dificultar o jogo interior do Imortal. No ataque, o croata combinou bem com Miguel Queiroz e com Arledge.
5 INICIAL E PONTUAÇÕES
Jonathan Arledge (7)
Miguel Queirós (7)
Charlon Kloof (6)
Rashard Odomes (6)
Brad Tinsley (5)
SUBS UTILIZADOS
Markus Loncar (6)
Francisco Amarante (6)
João Soares (6)
Vlad Voytso (6)
Miguel Correia (-)
João Torrié (-)
Foto de Capa: Bola na Rede