Remodelar ou não, eis a questão?

Na altura apenas uma voz se levantou a do Prof. Jorge Araujo que defendia outras soluções e alertava :

“Contratar uma equipa técnica com um objectivo tão restrito e não aproveitar para apontar para uma solução técnica mais extensiva, foi um erro que a modalidade terá de pagar.

Desperdiçámos mais uma grande oportunidade de criar as condições necessárias para darmos o salto qualitativo a que todos aspiramos. Tal como já tinha, aliás, acontecido quando após o Europeu de 2007.”

“A verdadeira fixação na possibilidade de ainda serem possíveis obter resultados imediatos impediu que as escolhas a serem feitas não fossem as melhores, especialmente em tudo o que se referiu às soluções encontradas para o basquetebol masculino e respectivos modelos competitivos.”

“Os resultados alcançados foram aqueles que a nossa posição relativa indicava como possíveis, mas comparativamente a 2007, são claros os sinais de regressão a exigirem medidas futuras conducentes à recuperação de uma classificação europeia que nos coloque no Top 20 europeu.”

Mário Gomes é o atual comandante da Seleção
Fonte: FPB

No Europeu seguinte a confiança do selecionador continuava: “A renovação da equipa das “quinas” vai dar frutos dentro de 2-3 anos“, e vamos ter uma formação competitiva para a qualificação”.

“A seleção está mais forte e experiente do que há dois anos. Deu um salto muito grande e vai lutar bravamente pela presença na fase final do Europeu. Sinto uma grande evolução nos últimos dois anos”, disse Mário Palma.

Os jogadores desta seleção atuam bastante tempo nos seus clubes e já possuem uma considerável experiência europeia. Em 2014, fui obrigado a proceder à renovação da seleção nacional e tive de convocar diversos atletas sem qualquer experiência a este nível de competição”, recordou.

Passámos por uma fase muito complicada em que muitos dos nossos principais basquetebolistas decidiram abandonar a seleção nacional e fui obrigado a fazer a renovação do conjunto. Estas coisas levam o seu tempo e os resultados não caem do céu”, constatou o selecionador.

Contudo os resultados não foram os melhores e falhou as presenças nas fases finais dos Europeus de 2013 disputado na Eslovénia que teve a participação de 24 selecções e também o de 2015, campeonato disputado por 24 nações em quatro países: Croácia, França, Alemanha e Letónia.

Em 2017, Mário Gomes é nomeado selecionador nacional de basquetebol, sucedendo no cargo a Mário Palma, considerado o treinador com o currículo mais rico do basquetebol português e que decidiu, na altura, aceitar um convite para treinar a seleção da Tunísia, onde ainda se mantem.

Em comunicado, a FPB valorizou não só a experiência e currículo de Mário Gomes, mas também : “o profundo conhecimento que possui dos jogadores portugueses e do basquetebol nacional e internacional”

A primeira prova de fogo de Mário Gomes ocorreu com a participação de Portugal no ciclo de pré-qualificação para o Mundial de 2019 e, naturalmente, ficámos eliminados .

A FIBA manteve o mesmo figurino a organizou o Eurobasket 2017 em quatro países: FinlândiaIsraelRoménia e Turquia.

Não nos conseguimos apurar.

O mapa resume a actividade dos últimos treinadores.

A tendência negativa pós-Valentin, em termos de apuramentos foi apenas contrariada por Mário Palma, que garantiu uma participação final.

Mário Silva
Mário Silvahttp://www.bolanarede.pt
De jogador a treinador, o êxito foi uma constante. Se o Atletismo marcou o início da sua vida desportiva enquanto atleta, foi no Basquetebol que se destacou e ao qual entregou a sua vida, jogando em clubes como o Benfica, CIF – Clube Internacional de Futebol e Estrelas de Alvalade. Mas foi como treinador que se notabilizou, desde a época de 67/68 em que começou a ganhar títulos pelo que do desporto escolar até à Liga Profissional foi um passo. Treinou clubes como o Belenenses, Sporting, Imortal de Albufeira, CAB Madeira – Clube Amigos do Basquete, Seixal, Estrelas da Avenidada, Leiria Basket e Algés. Em Vila Franca de Xira fundou o Clube de Jovens Alves Redol, de quem é ainda hoje Presidente, tendo realizado um trabalho meritório e reconhecido na formação de centenas de jovens atletas, fazendo a ligação perfeita entre o desporto escolar e o desporto federado. De destacar ainda o papel de jornalista e comentador de televisão da modalidade na RTP, Eurosport, Sport TV, onde deu voz a várias edições de Jogos Olímpicos e da NBA. Entusiasmo, dedicação e resultados pautam o percurso profissional de Mário Silva.                                                                                                                                                 O Mário escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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